Pudesse eu transformar o teclar nas letras em dizeres lindos, histórias fascinantes, poemas vibrantes, gritos melodiosos
pudesse eu ao falar dizer venturas, elevar os seres aos seus limites, levar todos numa viajem nova
pudesse eu olhar o céu e ver no temporal a bonança e a harmonia vindouras, o serenar inevitável que o desesperado não vê
pudesse eu chorar e o cair das lágrimas levasse pelo éter o lamento vero do que no interior acontece, fazendo chorar também o indiferente
pudesse eu perceber o que não se explica, o que como o tempo é de um improvável sentido aleatório
pudesse eu entender o absurdo do mundo, perceber o surreal circulo crónico da infâmia, entender só um pouquinho...
pudesse eu dizer da beleza da criação, e dizer o mesmo da natureza humana, ao invés de se me torcerem as entranhas quando penso nela, tantas vezes
pudesse eu ter inventado coisas como egoísmo, ignorância, crueldade, insensibilidade...e não mo tivessem deixado fazer , e elas nunca tivessem chegado a nascer !!
pudesse...
pudesse...
fotos de Hans Silvester - as tribos do rio Om
Fiquei emocionada meu amigo!
ResponderEliminarBjs.
Beijinho Fátima
EliminarPudesse eu dar-te um abraço neste instante, a fim de mostrar o quão tocada fiquei com esse texto de ímpar sensibilidade e emoção.
ResponderEliminarBravo!
Beijo, Tony!
Beijinho Milene
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