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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Os sem escolha - music by Yoshiko Kishino


















Os caminhos que vamos percorrendo são uma mistura de trilhos feitos de pedras duras, ásperas, que nos ferem os pés e  de campos de erva tenra, de areia da praia  macia e fácil de caminhar ...
Qual a escolha mais acertada, qual dos dois o levará aonde quer chegar?






Todos os dias aprendemos algo e crescemos como pessoas ou erramos, nos enganamos e regredimos ou não passamos da cepa torta; o acaso reina absolutamente sobre qualquer plano ou desejo interiormente acalentado...
Porque teima ele  em pensar que pode realizar os seus anseios apenas porque quer e porque luta abnegadamente por conseguir?








Mandar tudo para o espaço, incluindo ele próprio...é o que no fim acaba lhe apetecendo...e com razão, digo eu !!




Os factores adversos do acaso têm-se sobreposto aos positivos estes   também decididos pelo acaso,  pelo que ele não tem hipótese de realizar nada daquilo que quer, apenas pode querer  e só realizará se o prepotente acaso assim  o entender ...












Quero ignorado, e calmo 
Por ignorado, e próprio 
Por calmo, encher meus dias 
De não querer mais deles. 

Aos que a riqueza toca 
O ouro irrita a pele. 
Aos que a fama bafeja 
Embacia-se a vida. 

Aos que a felicidade 
É sol, virá a noite. 
Mas ao que nada 'spera 
Tudo que vem é grato. 

Do que quero renego, se o querê-lo 
Me pesa na vontade. Nada que haja 
Vale que lhe concedamos 
Uma atenção que doa. 
Meu balde exponho à chuva, por ter água. 
Minha vontade, assim, ao mundo exponho, 
Recebo o que me é dado, 
E o que falta não quero. 

O que me é dado quero 
Depois de dado, grato. 

Nem quero mais que o dado 
Ou que o tido desejo.  

Fernando Pessoa (Ricardo Reis)




quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

The Ladies and the Jazz
















Jazz  é o género musical donde brotaram tantos outros estilos...

Jazz é o lamento, é a sensibilidade é a loucura aliadas a uma improvisação melódica que marca o estilo único...
O bar cheio de fumo, o barulho dos copos e a banda tocando como que para si, esse Cotton Club eterno de nossas memórias...

O jazz não faz parte dos charts, nem é um estilo comercial pois ele é por demais superior a qualquer rotulo ou modismo, ele é eterno e sempre actual...





O Jazz nasceu directamente da cultura negra.  Nas viagens dos navios negreiros da África para os Estados Unidos, os negros que não morriam de doenças eram obrigados a dançar para manterem a saúde. As danças tradicionais dos senhores brancos eram as polcas, as valsas e as quadrilhas, e os negros imitavam-nos com o intuito de os ridicularizar, mas dançavam de acordo com a visão que tinham da cultura europeia, e misturando um pouco com as danças que conheciam. Dessa forma, surgiu a dança que era uma mistura da imitação dos ritmos europeus com os costumes naturais dos negros.






Em 1740, os tambores foram proibidos no sul dos Estados Unidos para evitar insurreições dos negros. Assim, para executar as suas danças, eles foram obrigados a improvisar com outras formas de som, como palmas, sapateado, e o banjo.
No início do século XX, as danças afro-americanas começaram a entrar para os salões, e a sofrer novas influências: do can-can e do charleston, principalmente. Logo, essa dança que se pode até chamar de “mista”, tomou conta dos palcos e da broadway, transformando-se na conhecida comédia musical. A comédia musical, por sua vez, não é nada mais que o segundo nome dado à dança mais conhecida como jazz...

http://bluelester.no.sapo.pt/jazz/historia.htm