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domingo, 15 de janeiro de 2017

Chegou a hora de deixar ir...





                          










Terminou 2016 e nada melhor que uma boa purga na nossa vida.
Mal de nós se não tivermos a coragem de deixar para trás aquilo que não nos deixa evoluir, mesmo dentro de nós temos nossos lixos que devem ser deixados para trás.
Este é o ano de entrada nos sixties, daqui para a frente o tempo urge e urge ser feliz, estar em paz e amar verdadeiramente !
Entremos então na dança de 2017!










É tempo de deixar ir:


Quando seus pensamentos vão para as memórias mais do  que para o presente.


 Quando a situação lhe causa mais dor do que alegria.

 Quando você espera, tem esperança e defende que a  pessoa, lugar ou situação mude.

 Quando você se torna complacente, entediado ou  ressentido.

 Quando o comportamento persiste mesmo que você tenha  tentado corrigi-lo.











 Quando você se sente sozinho, inaudito ou desrespeitado.

 Quando a situação o impede de crescer e ser quem você  quer ser.

 Quando você fica à espera com expectativa de que as  coisas melhorem.

 Quando você fica triste mais do que ri e do que ama.

 Quando você se sente exausto emocionalmente, espiritual e  fisicamente.










 Quando você perde a sua paixão e alegria.

 Quando as suas  crenças e os seus valores mudaram e  você não é mais você.

 Quando você pára de se divertir.

 Quando você teme que isto é o melhor que será.

 Quando você força um sorriso para mascarar a tristeza.












 Quando você deixa de ser quem você é e pára de sonhar.


 Quando você segura a situação por medo do desconhecido.

 Quando você sente que  está a segurar algo que deve  deixar ir.

 Quando o pensamento de se livrar da situação se expande  dentro de si.

 Quando você acredita em uma vida melhor para si
adaptado de Shannon Kaiser

















sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Somos feitos de músicas...





                                         








Algumas canções extraordinárias  vivem dentro de nós a vida inteira e connosco seguirão para além do tempo...







Auscultei-me acerca daquelas canções que no inicio se revelaram profecias e fontes de inspiração, meio abstracta a ideia, e depois de reflectir um bocado surgiram estas...








No tempo destas canções, vivíamos numa tribo nómada, nocturna, no future, bas-fond, hanging around ...








Nesta sinuosa viagem na imponderabilidade da vida, nesta fascinante existência que nos surpreende sempre,  nada é,  tudo está sempre em processo dinâmico, nada permanece ... 








Como agir, quando de dentro de nós  uma voz grita as nossas certezas, as nossas estratégias, o nosso acreditar, o tudo é possível?









Na base dessa marca que te define como ser, que define a tua personalidade, a tua pessoa, estão  canções mágicas, músicas que te embriagaram  e se alojaram dentro de ti para sempre, e te transformaram ...








Estas canções foram a metamorfose, depois delas e de tudo o que culturalmente a elas estava ligado , nunca mais fomos os mesmos...







Nada nem ninguém muda a essência de cada um,,,




sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Heliodoro Baptista sempre...















Heliodoro Baptista é um dos maiores poetas moçambicanos e mesmo que o queiram enterrar ele permanecerá vivo.
Vivemos tempos conturbados no nosso amado país e lembrar a sua história faz todo o sentido; é como se fosse uma forma de invocar o seu espírito a assistir ao que ele sempre negou querer para nós.
A sua história está contada 
por Adelino Timóteo no blog do Custódio Duma  e para quem quiser ler coloquei o link no fim deste post . Usei alguns extractos e desde já  peço desculpa aos dois por ter usado o vosso material sem pedir licença.
 Heliodoro, nunca serás esquecido, nunca !! 










Ele a si se nomeava: Poeta de três prisões, exílio e desempregos. 
“O melhor que alguns nomes do poder me deram foi: três prisões, três desempregos - um deles durante mais de cinco anos -, fome e morte lenta”, são dele estas palavras.







Onde e quando, li ou ouvi, que quem sabe se conter

terá sempre, embalado no tumulto, força para se proteger?
Dizem, populismo frouxo: a liberdade experimenta-se;
mas, por cá, pela cruel indiferença, berramos:
Foda-se!
















Como as prisões e exílio atestam, ele não foi um poeta amado. A pátria não o amou, apesar dele tanto tê-la amado. Heliodoro foi por assim dizer um poeta que não tendo saído para o exílio, passou-o aqui dentro do país 34 anos.







Estou doente como um cão
num barco içado pela babugem
no ritmo Índico puro da monção;
O homem que eu disse ser,
inescrupuloso, de rara penugem,
é o capitão deste barco a arder
no seu cachimbo em forma de coração;
Longe, a ilha de seu destino, é vaga ideia
em qualquer privado jardim da consolação:
céu, mar, gaivotas de fogo, o pé-de-meia
de quando eu ainda pensava ter razão.
Este homem recorta-se no vosso céu de aço;
Ventos temporais, estrelas caídas de fronte,
O cachimbo sem tabaco, o declinado horizonte
E o coqueiro híbrido na mão insurrecta, largo o espaço.










E o País que insistiam que fossem dele e que ele recusou é este país avaro em cultura, rico em corrupção. 
Heliodoro vivia desta recusa que alguns aceitam pacificamente. 
E nessa situação se foi isolando. 
E houve também casos que o foram isolando deliberadamente.
Viveu rodeado de livros.





Escrevemos na pele: 

a morte não existe 
porque já dormimos sobre ela; 

se se passa alguma coisa? não, meu amor;
ou seja, passa-se absolutamente tudo!
e o tudo é o pão
que nunca houve neste nada;
(mas o nada será o princípio de tudo,
estas já longas servidões humanas);

esquino, te reescrevo, Thandi; e se tenho palavras
é porque imito o canto
de uma ave fecundada adulta;

(claro que o lirismo não se prende ou rotula:
aceita-se tarde ou se nega e muito cedo);

mas o poeta tem boca:
as metáforas o seu ardil,
para que outros leiam
o que ele nunca disse.










http://athiopia.blogspot.com/2009/05/heliodoro-baptista-o-incapturavel.html





segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Palavreando o tempo sem sentido













O tempo escorre qual água incessante e infinita que cascateia ravina abaixo, se perdendo nos destinos caminhos, sugada pela terra, evaporando-se 
sem sentido no éter ou viajando, exibindo sua cristalinidade  aos céus sequiosos...

Passa e não deixa sinais, segue e nos surpreende sempre, ora porque passou demasiado rápido ou porque simplesmente resolveu parar nos deixando desesperados...







Passageiros nesta nave corpórea seguimos ignorantes e meio apreensivos, constatando a velocidade a aumentar, velocidade que o tempo a si impõe , que a si injecta,  junkie de chegar a algum lugar a nós não comunicado...
Nessa estrada alucinante , a vertiginosa velocidade do tempo carrega em suas entranhas tempos mais lentos que espreitam impotentes o tempo se esvaindo, não deixando hipótese alguma de um sorriso curativo, apaziguador, poder  permanecer.






O tempo dum beijo canibal, longo de prazer absoluto demora uma ano-luz e alguns segundos até que um mosquito indiscreto numa frase inapropriada transforma o êxtase numa lágrima de sangue vermelho, vivo, e o relógio do tempo inverte o sentido dos ponteiros e instantaneamente a dor se pronuncia, a pele da alma se empola e a borbulhinha  fica e dura o tempo que o tempo quiser...
O tempo vira temporal, o temporal muda o tempo quente em tempo chuvoso que dura o tempo que tiver que durar...





Porque o tempo passa e não nos avisa que está passando rápido ou que não está querendo passar?
Como poderemos medir a velocidade com que o tempo passa por nossas vidas?
Gosto da velocidade do piscar dos olhos, é perfeita, não interfere com o que vemos, não interfere com as lágrimas nem com os sorrisos que nos habitam,  enquanto que o outro tempo, é revelador e nos deixa sempre frustrados, ora passa rápido quando o queríamos parado para continuar a felicidade daquele momento ou pára, quando o que queremos é fugir de alguma mágoa que nos apunhala...


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Babylon is falling...













Quando o juízo final chegar quero estar sentado na fila da frente e quero ser julgado...
vou dizer que passei por aqui sempre expectante e sempre disposto a ir mais além, seguindo a miragem do bem...
vou dizer que nunca foi minha intenção fazer deste planeta um lugar ruim...
vou dizer também que nunca percebi as regras que nós inventamos para nós,  nem os resultados antagónicos entre o que se conseguiu tecnologicamente e o fracasso do que não se conseguiu para a humanidade num todo...





Vou berrar com raiva e desencanto pelo facto da maioria ter vivido sem nunca ter realizado os seus anseios e reenvindicar saber  o porquê de só alguns terem chegado lá...
vou perguntar porque razão tivemos de passar por tantas provações e mesmo assim não entendermos o porquê...





Nesse dia vou expurgar meus podres e exigir a justificação de ter tido de entrar num jogo em que não pedi para participar...
vou me rir na cara dos juízes e dizer-lhes que não tenho medo de nada e que a minha alma já não lhes pertence desde há muito...
quando soarem as trombetas do veredicto eu quero estar atento e estarei pronto para o que der e vier, 
só espero sem humildade alguma que  no fim TUDO FIQUE CLARO E EU PERCEBA OS DESÍGNIOS QUE NOS FIZERAM AQUI SURGIR E AQUI PERMANECER ...





 Por agora a minha raiva egoísta, pessoal, é apenas uma insignificância face ao caos...e é insanamente corajosa 
Toquem música!!!
Toquem sons embriagantes da Babilónia a ruir....
Sirvam-me o amor, embriaguem-me de prazer, deixem-me gargalhar até aos limites, deixem-me ficar LOUCO, enlouquecido...enquanto ainda tenho tempo!!!






domingo, 4 de março de 2012

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Freakytime - song by Pink Floyd



  O tempo,  é só tempo porque inventaram-no , isso não existe, apenas existimos  como tudo existe, sem explicação sem lógica e sem sentido, apenas vagamos...
Olhar o espelho, ver o rosto da vida que foi passando e não saber o caminho, nem onde se encontra o dito, nem mesmo quanto tempo passou, se o tempo passa realmente, ou se ele ao menos existe...
Viver é simplesmente ir caminhando e se não tivermos cuidado de repente estamos transformados numa coisa, arrumados num estereotipo e ai pesaremos os momentos, não perceberemos que tudo é vago como as marcas de água indeléveis que sinalizam teus passos ...
Como é bom gostar das mesmas coisas que definitivamente escolhi quando me transformei no Eu consciente dos meus não quereres, e isso foi há tanto tempo,ou será que é intemporal e sempre foi ?
Olho a volta e tenho vontade de me divertir com a vida, apetece-me sim continuar a festejar e a ter dúvidas sobre as mesmas coisas, as mesmas dúvidas de sempre...
Junto das gerações bem mais recentes, daqueles que estão irremediavelmente felizes como eu fui e continuo sendo, nessa idade mágica da espontaneidade, da irreverência e das visões poéticas sobre tudo ...sou igualzinho a eles, intemporal... e não me surpreendo.
A tragédia do envelhecimento só poderá ser o permanecer jovem  para alguns, para aqueles sem idade, aqueles que vão vagando e olhando a humanidade com lucidez, percebendo que não passamos todos de desinformados  acerca das razões todas e como tal expectantes...que continuam mesmo sabendo que jamais  entenderão ...
Para quê querer jogar a vida como se fosse o jogo do  monopólio, como se ela fosse uma carreira profissional, programando o futuro como se a vida se reflectisse na constituição duma fortuna, duma imagem projectada ou mesmo numa família??
Na exposição do Eu, o segredo que deve ser escondido e o mais guardado possível, as regras são tão subjacentes que vivemos representando essa luta, o interior e o exterior, o que se exige que seja transmitido de nós ao exterior, crianças representando o papel de adultos, esses actores inconscientes ..nunca entendendo que o Eu é o espelho da tua cara, dos teus quereres...
Se fechar os olhos adormecer e sonhar ao acordar não saberei a idade que tinha no sonho...
Lá donde venho, desse mundo etéreo e desconhecido do subconsciente o dos sonhos,  não sei em que estágio estive nem o porquê de ter lá estado...
Somos imigrantes no planeta, vimos de lá donde não chegam informações, chegamos amnésicos e por aqui nos vamos reinventando...

sábado, 16 de julho de 2011

Pink Floyd - Comfortably Numb




" música e estado de alma, simbiose dos sentidos e dos sentimentos, viajem no tempo e nas sensações...
música dos Floyd , som dos anjos, absolutamente para além da nossa compreensão...eles são como mensageiros do êxtase..."

A banda mãe de todas as bandas rock, a escola do psicadelic way of life...
Rever estes heróis poetas das cores e dos sonhos, a tocar como príncipes eternos ...
As memórias desta música, levam-me para uma viajem no tempo e para um tempo de adolescência, das descobertas e das paixões primeiras, puras, dum tempo de liberdade e sentimento de eternidade ....
Muito bom som, forever !!!