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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Gabo de Macondo para Maputo ...







                                  










 Macondo cresce a partir de um pequeno assentamento num lugar isolado e com quase nenhum contacto com o mundo exterior, para eventualmente tornar-se num grande e próspero lugar que  antes era apenas um bananal. O estabelecimento do bananal vai levar Macondo à queda, a que se segue  uma gigantesca tempestade de vento que vai limpa-la do mapa. Enquanto a cidade cresce e até cair , as diferentes gerações da família Buendía desempenham um papel importante, contribuindo para seu desenvolvimento e para o seu fim.












Segundo a Ministra, na administração pública, defesa e segurança, a taxa de reajuste salarial é de oito por cento, um incremento de 222,40 MT, fixando o salário mínimo em 3.002,4 MT.
No sector da pesca semi-industrial, a taxa de reajuste é de 11,1 por cento, um acréscimo de 317 MT, o que eleva o salário mínimo para 3.167 MT, enquanto o da pesca de Kapenta o reajuste é na ordem de oito por cento, correspondente a um incremento de 212 MT, fixando o salário mínimo em 2.857 MT.
Para as pedreiras e areeiros, o salario mínimo passou para 4.316 MT, resultante do reajuste de 11 por cento, o correspondente a 428 MT, enquanto o subsector de salinas o reajuste de 3,15 por cento aumentou 122,47 MT, elevando o mínimo para 4.010 MT.
etc etc etc...
O salário dos médicos não sofreu nenhum reajuste
                                                                 1 USD = 32 MZN









                                                                                                              ciganos em Macondo





A cidade de Macondo foi fundada por José Arcadio Buendía e os membros de sua expedição, composta de vários amigos, esposas, filhos, animais de estimação e todos os tipos de utensílios
O seu objectivo era cruzar a oeste de montanhas em busca de uma saída para o mar. O sítio onde nasceu Macondo era o lugar onde uma noite, depois de ter vagado  26 meses pelo mundo, José Arcadio Buendía sonhou que estava  numa cidade barulhenta, com casas de paredes de espelho, cujo nome era Macondo








Na Assembleia da Republica os representantes do “povo” ganham, no mínimo, 68.273,50 meticais. Isto é, um pouco mais do que 27 vezes o valor pecuniário que é pago ao cidadão que menos ganha no país.









 A casa dos Buendía é ampliada  várias vezes para acomodar descendentes, cônjuges e também os visitantes . 
O Laboratório Alquimia situava-se na mesma.






A Assembleia da República aprovou ontem, em definitivo, a proposta de lei que fixa as regalias do Presidente da República, em exercício e após a cessação de funções.
“uma viagem anual de férias para qualquer parte do mundo em voo de primeira classe e ajudas de custos” para o presidente cessante “cônjuges e filhos menores ou incapazes. A lei aprovada determina que, após a cessação de funções, o presidente venha a usufruir de um subsídio de reintegração equivalente a “dez anos de vencimento-base actualizado”
 “verba destinada à manutenção e equipamento da sua residência, entre outros subsídios”
o Estado deverá reservar 46,2 milhões de meticais para garantir “dignidade” ao Chefe de Estado em exercício e cessante









Macondo é destruída por um ciclone e na sua destruição também morre o último descendente da família Buendía.,,







domingo, 25 de agosto de 2013

A Palavra & Fat Freddy's Drop




























... Sim Senhor, tudo o que queira, mas são as palavras as que cantam, as que sobem e baixam ... 
Prosterno-me diante delas... 
Amo-as, uno-me a elas, persigo-as, mordo-as, derreto-as ... 
Amo tanto as palavras ... 
As inesperadas ... 
As que avidamente a gente espera, espreita até que de repente caem ... 
Vocábulos amados ...
Brilham como pedras coloridas, saltam como peixes de prata, são espuma, fio, metal, orvalho ... 












Persigo algumas palavras ... 
São tão belas que quero colocá-las todas em meu poema ... 
Agarro-as no voo, quando vão zumbindo, e capturo-as, limpo-as, aparo-as, preparo-me diante do prato, sinto-as cristalinas, vibrantes, ebúrneas, vegetais, oleosas, como frutas, como algas, como ágatas, como azeitonas ... 
E então as revolvo, agito-as, bebo-as, sugo-as, trituro-as, adorno-as, liberto-as ... 
Deixo-as como estalactites em meu poema; como pedacinhos de madeira polida, como carvão, como restos de naufrágio, presentes da onda ... 
Tudo está na palavra ...








Uma ideia inteira muda porque uma palavra mudou de lugar ou porque outra se sentou como uma rainha dentro de uma frase que não a esperava e que a obedeceu ... 
Têm sombra, transparência, peso, plumas, pêlos, têm tudo o que, se lhes foi agregando de tanto vagar pelo rio, de tanto transmigrar de pátria, de tanto ser raízes ... 
São antiquíssimas e recentíssimas. 
Vivem no féretro escondido e na flor apenas desabrochada ... 
Que bom idioma o meu, que boa língua herdamos dos conquistadores torvos ... 
Estes andavam a passos largos pelas tremendas cordilheiras, pelas Américas encrespadas, buscando batatas, butifarras*, feijõezinhos, tabaco negro, ouro, milho, ovos fritos, com aquele apetite voraz que nunca mais, se viu no mundo ...









Tragavam tudo: religiões, pirâmides, tribos, idolatrias iguais às que eles traziam em suas grandes bolsas... Por onde passavam a terra ficava arrasada... 
Mas caíam das botas dos bárbaros, das barbas, dos elmos, das ferraduras. 
Como pedrinhas, as palavras luminosas que permaneceram aqui resplandecentes... o idioma. 
Saímos perdendo... 
Saímos ganhando... 
Levaram o ouro e nos deixaram o ouro... 
Levaram tudo e nos deixaram tudo... 
Deixaram-nos as palavras.

Pablo Neruda









Último álbum dos fabulosos Fat Freddy's Drop - "Blackbird" 2013




quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Fat Freddy’s Drop Live at Roundhouse London



Palavras para quê????
Simplesmente fabuloso, quando é que vamos ter "isto" nos nossos palcos ?????


Not only have a thousand subgenres – witch house, anybody? – normally come and gone in the time it takes Fat Freddy’s Drop to finish one track, but the New Zealand group’s entire modus operandi seems out of kilter with the modern world. In an age in which ever more music is created from files swapped across the internet by people who’ve never met, the crucible of Fat Freddy’s music remains live performance. Instead of using their gigs as testing grounds for what they’re working on in the studio, their albums act more as condensed versions of the epic jams they play live, where the seven-strong core collective lock onto grooves for often 15 minutes or more.
Live at Roundhouse London not only captures Fat Freddy’s in their natural element, but also features tracks from 2009’s Dr. Boondigga and The Big BW LP in embryonic form. Except that “embryonic” gives completely the wrong impression, since these tracks are much bigger and fully-fleshed than their recorded incarnations. Recorded at the titular London venue in 2008, the crowd on that December evening wasn’t treated to recognisable favourites from 2005’s word-of-mouth success Based on a True Story album but – with the exception of Flashback – nearly 90 minutes of entirely new material.
They’re an act that’s either incredibly indulgent or incredibly brave – only managing to get through six tracks, it’s vital that each one has that instantly identifiable Fat Freddy’s vibe their fans adore them for, so that even the brand new can be greeted like an old friend. That’s not to say that everything sounds the same, but few bands have created a sound so uniquely theirs whilst keeping it so open for manoeuvre. So The Camel and The Raft find them steering through funk, jazz and soul whilst Pull the Catch and Shiverman take detours into drum’n’bass and house respectively, but are always steered by DJ Fitchie’s dub beats and Joe Dukie’s soulful vocals.
Trying to capture the atmosphere of a Fat Freddy’s Drop gig on record is ultimately futile, but if you’ve never been to one yourself this offers a good insight into what makes them so fertile.
Paul Clarke   BBC Music Review

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010