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segunda-feira, 15 de junho de 2015

O pão que Deus amassou...











Estar presente em si e colar conchas, pintar de cores fortes a madeira virgem
O pedaço de casca de árvore, transforma-se em arte e renasce...

Dos obscuros recônditos do que doía, pelo agir vai se iluminando o ser,
surgem cores em círculos, laranja e amarelos do sol, como velas de cera bruxuleando no escuro
O trilho de regresso é cheio de trinados de pássaros tranquilos e o aperto,
o aperto do peito vai e vem, este ir não tem como não ir e vou...









Soberano e lúcido é como se deve ser,  como a flor amarela do cacto, 
das assustadoras agulhas do carnudo verde, desse corpo nasce a flor, 
soberana, irradiando beleza
Assim o sol rompe a noite fria e o trilho surge ali, a dizer, vem!







As agulhas no verde fui eu, por dentro conheci caminhos estranhos que me confundiram tudo
O tempo de fermentação depende da dor, ela deve ser profunda e longa para se chegar 
As portas da percepção não se abrem só pela prática da meditação ou por outras formas sublimes de se ir ao encontro de si.
A dor abre sem pena, o buraco da visão lúcida e demora, demora a doer...
Sarada a ferida o olho se abre, tudo fica mais leve, tudo é mais claro, enxergas  mais um pouco...








A lucidez, o gostar de estar assim, consigo em sintonia, afinal lá fora não tem mais confusão, 
este é o teu tempo, agora, o trilho é de ouro e a luz cega-me. 
Vou, não tem mais frio, sou pássaro de novo e de novo voo, lúcido !








sábado, 25 de agosto de 2012

essa nossa condição...








                                         



                                                 





                              Para o meu brother John, que se reintegrou de novo no Inominável ... 



Ah nossa perene condição humana...
Somos pó das estrelas amassados numa argila baça, onde se não vislumbra o cintilar estrelar...

Sim, o sorriso inocente duma criança, sim , ele exprime a novidade, a descoberta, mas vamos evoluindo pela existência e a condição terráquea se começará a revelar...

Ela não pára de se afirmar mais e mais cruel, mais e mais rapace, mais e mais selecção animalesca das espécies!






...e o espírito?

ele que sente, ele que percebe a incompreensão...
 Olha a matéria de que nós somos moldados e permanece flutuante...pairando no limbo do não saber
Habitante involuntário pergunta porque razão existe prisioneiro de um ser estranho, um ser com quem nos habituamos a conviver, de quem nos habituamos  a perceber as imperfeições ? 
Aleatoriamente somos moldados belos ou imperfeitos, chineses, indianos ou de outra característica diferente, inteligentes ou não....
Tal como numa fábrica, somos produtos acabados produtos série, ovos chocados na incubadora planetar , prontos para a experiência inexplicável de Gaia...







As recordações da juventude sobrevivem à decadência, ficam depois da morte prisioneiras numa fotografia ou numa canção em desuso...
Ser-se maduro é saber perceber que não somos pó nenhum das estrelas, somos sim entes incubados em argila ,aliens sem explicação...
 Somos felizes, somos angustiados, somos desligados, somos encucados...
Existimos sim, aqui, em Gaia...
e depois? 








sábado, 19 de novembro de 2011

Buddha - song by Absolute Elsewhere









                                                                                

 Eu sou o resultado de meus próprios actos, herdeiros de actos; actos são a matriz que me trouxe, os actos são o meu parentesco; os actos recaem sobre mim; qualquer ato que eu realize, bom ou mal, eu dele herdarei. Eis em que deve sempre reflectir todo o homem e toda mulher.

Tudo o que nasceu vai morrer, tudo o que foi reunido será espalhado, tudo o que foi acumulado terá fim, tudo o que foi construído será derrubado, e o que esteve nas alturas será rebaixado.







                                                                               
O segredo da saúde, mental e corporal, está em não se lamentar pelo passado,  não se preocupar com o futuro, nem se adiantar aos problemas, mas viver sabia e seriamente o presente.
                                                                                
Jamais, em todo o mundo, o ódio acabou com o ódio; o que acaba com o ódio é o amor.
                                                                             
Quanto mais coisas você tem, mais terá com o que se preocupar.
                                                                              
A verdade está dentro de nós. Não surge das coisas externas, mesmo que assim acreditemos.
                                                                           
 A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta.


Buddha