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segunda-feira, 15 de junho de 2015

O pão que Deus amassou...











Estar presente em si e colar conchas, pintar de cores fortes a madeira virgem
O pedaço de casca de árvore, transforma-se em arte e renasce...

Dos obscuros recônditos do que doía, pelo agir vai se iluminando o ser,
surgem cores em círculos, laranja e amarelos do sol, como velas de cera bruxuleando no escuro
O trilho de regresso é cheio de trinados de pássaros tranquilos e o aperto,
o aperto do peito vai e vem, este ir não tem como não ir e vou...









Soberano e lúcido é como se deve ser,  como a flor amarela do cacto, 
das assustadoras agulhas do carnudo verde, desse corpo nasce a flor, 
soberana, irradiando beleza
Assim o sol rompe a noite fria e o trilho surge ali, a dizer, vem!







As agulhas no verde fui eu, por dentro conheci caminhos estranhos que me confundiram tudo
O tempo de fermentação depende da dor, ela deve ser profunda e longa para se chegar 
As portas da percepção não se abrem só pela prática da meditação ou por outras formas sublimes de se ir ao encontro de si.
A dor abre sem pena, o buraco da visão lúcida e demora, demora a doer...
Sarada a ferida o olho se abre, tudo fica mais leve, tudo é mais claro, enxergas  mais um pouco...








A lucidez, o gostar de estar assim, consigo em sintonia, afinal lá fora não tem mais confusão, 
este é o teu tempo, agora, o trilho é de ouro e a luz cega-me. 
Vou, não tem mais frio, sou pássaro de novo e de novo voo, lúcido !








quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O Buddha falou assim...











A essência do Budismo está no caminho que nos leva á libertação do sofrimento..
Tarefa utópica mas ao mesmo tempo verdadeira e longa, quase direi humanamente impossível  ...
O sofrimento é o veneno que nos corrói e retira todo o significado á nossa existência
Este sofrimento na forma sentida pelo Buddha é mais próximo do sentimento de insatisfação, a nossa insatisfação, estamos felizes agora e daqui a pouco já não estamos...
Vivemos sempre nos extremos e a única forma de vida sem sofrer é a do meio, o equilíbrio é o caminho para se sair do ciclo do sofrimento. 







O Buddha diz que este sofrimento que todos sentimos tem uma causa, e essa causa está dentro de cada um de nós.
Ele depois explica que a causa é o desejo, a forma como nós lidamos com os nossos desejos mais íntimos, os verdadeiros.
O desejo tem de existir, o desejo de sermos melhores pessoas, o desejo saudável, o desejo nas suas vertentes extremas não, esse desejo causa o sofrimento. 
O Buddha deu como que uma receita para se poder viver sem o sofrimento permanente.
" Disciplina moral, consciência plena e sabedoria. "










Felicidade, Nirvana, o Buddha ensinou, podem ser encontrados no momento fugaz e na prática da meditação.
O Buddha nos ensinou como chegar a um acordo com os nossos pensamentos e desejos agitados, se nós nos tornarmos conscientes, mais atentos, ficaremos mais perto do entendimento e da tranquilidade.
" Muitas vezes a nossa mente não está tranquila o bastante. Então percebemos que talvez necessitemos de entender mais sobre a própria mente e como equilibrar as próprias emoções, como equilibrar a nossa mente e tentar cultivar mais felicidade "








Meditação não é para nos livrarmos da raiva ou da luxúria ou do ciúme. O que ocorre com frequência nas nossas vidas quotidianas é que sempre que experimentamos essas emoções, ficamos presos a elas.Elas começam a roer-nos, torcer-nos por dentro.Mas o budismo vai passando por dentro delas e saindo calmamente e isso traz-nos mais alegria.Nós não estamos a viver uma verdade parcial mas sim um conjunto de coisas juntas.
Interessante que o Buddha diz que todos nós somos Buddhas, apenas não nos revelamos, nosso ser Buddha está submerso em sofrimento, nós estamos demasiado ocupados com o corpo e tudo o que ele sente e deseja, desesperando para o satisfazer.

...inpirado pelo filme "The Buddha "(2010) David Grubin







sábado, 23 de novembro de 2013

Love me, love me not...
















Love, love, love


Noite de um verão qualquer e o amor a roer feito rato esfomeado num naco de queijo, trincando...
O amar é uma foda, é a certeza de que te vais espetar numa curva qualquer
O alvoroço da paixão, do sexo, nos embriaga, enfeitiça e tudo fica sem nome


Amar é fodido, fica colado e só te apercebes o quanto está colado quando chega a hora de descolar
Love, I love you, amo-te, tudo brotando como lava, um sentir prazer enfeitiçado, mas acaba e ai...











Fodido saber que acabou mas querer mais, os factos dizendo da diferença de planetas donde viemos, as linguagens intraduziveis ...mas mesmo assim  a tesão do corpo e as auras se fundindo para além de todas as diferenças que nos separam....
Como febre, dependente, viciado eu quero mais, mesmo sabendo que não haverá mais, queres incondicionalmente mais ...


Amar é uma dor fodida, acho que uma sensação até maior que o êxtase que a alegria e o prazer  que o próprio amar nos trás, ela faz morrer por dentro, ela deixa-nos sem alma, zombies, nos leva a todas as fronteiras do sentir ...










Amar é uma experiência única, é como que uma devoção mas natural, é a entrega de tudo o que de melhor temos...e ai, porque te deste por inteiro sem que ninguém te pedisse, no teu íntimo esperas a divina justiça, o merecimento e pensas que com todo esse sentimento verdadeiro tudo irá acontecer...
Egoísmo e ingenuidade, azar na carta fechada, mas a paixão é fortíssima e aos trancos e barrancos vais para o céu e desces ao inferno... o nível de adrenalina e desespero sempre a aumentar e logicamente que tem de ter um fim, não sobrevive, o amor tem fim, não existem amores eternos !!!











Love, I love you, nunca amei ninguém desse jeito, nuncaaaaaaaaaa, mas não funciona.....como fazer?
Dói para cacete mas lucidez e bom senso me empurraram para esta dor fodida, como dizia uma querida amiga, se um não quer dois não fazem...
Love, love, love, fuck love !!!!




segunda-feira, 13 de maio de 2013

O Buddha em tons de azul...
























Venerado, Amado, Único, também meu Buddha !!!

Os caminhos se entrelaçam , desaparecem no nevoeiro que surge, simplesmente deixo de ver caminho algum...
A paz permanece plena me preenchendo o ser , como se assistisse ao meu próprio drama, tomo coca-cola e como pipocas na plateia vendo tudo acontecer sem imaginar o final .
Meu Buddha, não é entender que eu busco, não é sequer resolver meus problemas, apenas sorrir ...
Por dentro fazer sorrir os afectos e o bem querer, por fora sorrir dos cabelos aos pés !!
Buddha , mestre do apaziguamento e do desapego, explica-me como consigo estar em paz, sem receio algum quando tudo o que me rodeia ferve em azeite, se cozinhando, se torrando sem dó nem piedade?









O mar beatífico em cores suaves e o silêncio sem vento deixam a água feito um tapete mágico em tons de azul..
Pergunto ao Mestre, como beber essa aura, essa vibração irradiante do cenário gigantesco em tons de azul, como beber o que estou a ver e a sentir, a Presença Imensurável do Divino, que tudo envolve e deixar essa bênção luminosa escorrer para dentro do meu coração ?
Pergunto se algo mudaria se eu saísse  da plateia, subisse ao palco e termina-se marcial essa peça surreal...
Cantando um reggae para a cadeira vazia deixada por mim
; será que depois quando saísse do Teatro da vida, quando transpusesse as portas para a rua, encontraria algo para além dum vazio velado?
Buddha teu nirvana , tua luz e sabedoria abarcam os espíritos de todos nós e seguindo ínfimo em minha já imensa pequenez, vou soletrando teus pensamentos e consolidando minha paz !
Estou pronto já faz muito tempo, estou tranquilo já faz algum tempo, sinto sim que estou e que sou  !!!























"Um indivíduo pode ter sido iludido no passado. Mas depois corrige seu pensamento e torna-se uma pessoa desiludida. Ele, portanto, é como a lua que saiu de trás de uma nuvem escura, assim, ele ilumina o mundo. "Buddha




                           







"A escuridão não pode expulsar a escuridão: só a luz pode fazer isso. O ódio não pode expulsar o ódio: só o amor pode fazer isso."Buddha



                                                                                                                                                                                       
                                  




Existe uma única estrada e somente uma, e essa é a estrada que eu amo.
Eu a escolhi.
Quando trilho nessa estrada as esperanças brotam e o sorriso se abre em meu rosto.
Dessa estrada nunca, jamais fugirei.
Buddha