Por falta de lógica ou por falta de sentido adoro desconstruir....
Desconstruir na necessidade de desmontar a lógica das coisas que a toda a hora nos provam não ter lógica nenhuma.
Reacção instintiva , talvez a única forma de sobreviver ás consequências devastadoras que é viver para testemunhar a perenidade de tudo, a falibilidade de tudo...
Desconstruindo isso tudo vou construindo uma não lógica em que as possibilidades são sempre a razão base...
Uma teia nos envolve sub-repticiamente e quando damos conta passamos o tempo a olhar criticamente para tudo, como se houvesse alguma verdade ou certeza para nos basearmos...
Não existe nada disso e só a alma querendo ser livre poderá surfar os dias, poderá se inspirar criando a sua linguagem do equilíbrio e assim passar por entre os pingos surreais do quotidiano ...
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Aquela flor amarela sorri para as pedras quentes que permanecem mudas sem transpirar...
O sorriso serpenteia pela paisagem agreste enquanto o pianista afina as cordas vocais.
Lá para os lados do cais, a noite cai primeiro e de bruços, estende-se ao comprido pela avenida....
O cartaz anunciando mais um Congresso revolve-se desesperado, tenta em vão soltar as cordas que o crucificam por cima da rua, de poste a poste.
Dois flamingos elegantes de chapéu cor de rosa bebem ice tea pelo bico na esplanada e o autocarro passa cheio a abarrotar; o mugido do gado é surdo e não dá para entender se vão felizes ou a reclamar...
A flor amarela não murchou e o brilho dos dentes permanece, resplandecente...
Enquanto isto o cão do 2º andar sai contrariado
a passo pelas traseiras levando o dono pela trela, não esboça qualquer emoção, depois do jantar só lhe apetecia dormir...
Quase a chegar à estação vejo uma senhora de boxers evoluindo sua dança e socando como Clay...
Chega de surrealismo !
Passa-me a ferro, desamarrota-me ! - grita desesperado o sorriso posto, amarelo...
A flor fartou-se de sorrir e as pedras arrefeceram os ânimos.
(continua?)
A flor amarela não murchou e o brilho dos dentes permanece, resplandecente...
Enquanto isto o cão do 2º andar sai contrariado
a passo pelas traseiras levando o dono pela trela, não esboça qualquer emoção, depois do jantar só lhe apetecia dormir...
Quase a chegar à estação vejo uma senhora de boxers evoluindo sua dança e socando como Clay...
Chega de surrealismo !
Passa-me a ferro, desamarrota-me ! - grita desesperado o sorriso posto, amarelo...
A flor fartou-se de sorrir e as pedras arrefeceram os ânimos.(continua?)
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Tony querido? Posso saber o que aconteceu com o Massala? Claro, se vc quiser me contar. Desconstrução para novas construções, certo?! Bora lá, que tem um ano novo chegando pra fazermos muitas...espero e desejo.
ResponderEliminarBeijuuss
"Subrepticiamente" eu nem desconfio do que se trata.
ResponderEliminarEu acho que você é o tipo do sujeito que não se intimida com as reconstruções, os novos caminhos, e isso é massa!
Curi os sons, é claro, especialmente o "Heavens In Her Eyes", bem linda.
Por acaso o senhor está de mal da música brasileira? Há alguns séculos que não ouço nada brasileiro por aqui.
Beijo, Mickey!