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segunda-feira, 3 de março de 2014

Ir atrás das palavras com Jazz







                










Saudades de escrever de supetão, com as palavras a arfar, a gritarem desespero e angústias...
Vomitar as dores e as náuseas da condição humana, fazer as letras estremecerem e se encherem de lágrimas...

Onde está essa alma perturbada, sem esperança, rastejando pelos becos do desencontro, onde está?






 




Ah !  A felicidade e a plenitude deram cabo desse ser avinagrado a copos de vinho e intoxicado a fumos de levitação... eternamente enquanto dure, soi dizer-se ...
Saudades da poesia corrosiva, da miscelânea de pensamentos ansiosos, de urgências de pranto e de raivas assassinas a abarrotar...
O amor é fatal para quem ama a maldição dos sentires pungentes, para quem se descreve pela dor em palavras lavradas a sangue..









Ah ! A insatisfação é uma das fraquezas maiores dos humanos, só queremos estar onde não estamos e nada nos satisfaz, somos ambíguos e fomos feitos para ser felizes e infelizes, nunca seremos algo equilibrado, seremos sempre carentes de barriga cheia ou plenos de vazios e sorrisos.











Falar e dizer banalidades ou calar e mastigar o fel da sabedoria parida a ferros, entre dentes cerrados de insubmissão ou a entrega macia à doçura e ao carinho .
Sobra a possibilidade do improviso, da divagação sem rumo, sobra o prazer de dizer e eu digo.
Sou e estou feliz e mesmo assim rasgo palavras ao sabor doutros sentires, crio verdades falsas, desfaço torrões de sal no açucar !!








domingo, 28 de outubro de 2012

Jazz no fim de Outubro
















Jazz...

existem palavras para dizer os sentires do peito mas melhor é que fiquem no silêncio, que  deixem as notas musicais escreverem o sentimento...

Jazz
























Jazz


 num solilóquio azul, borboletando por dentro a música pinta divagações e improvisos em telas  irrepetíveis...



Jazz

























Jazz

o lamento dos algodoais, a embriaguez nos bares de New Orleans , o chocalhar das correntes nos tornozelos, a voz dopada junto com o ronronar do saxofone e a guitarra  dizendo seriamente da alma


Jazz
























Jazz

misteriosa linguagem esta, feita a cada momento, recriando-se sempre a volta dum mantra harmonioso que nos emociona e vicia, nunca se repetindo


Jazz