A música e as palavras fazem parte de mim.
Quero ouvir, dividir e respirar música...
e as palavras que dizem, quero-as como pinceladas alegres ou amargas, luminosas ou escuras, quero-as verdadeiras...
Lúcido , sinto que a vida é para viver e curtir e não quero mais que as coisas secundárias tenham protagonismo...
nem o amor quero mais que me domine, quero ficar tranquilo e o amor se tiver que acontecer terá
de vir por si, sem que eu o sinta a chegar, não quero de outra forma, não quero mais jogos de
sedução, o amor tem de chegar de mansinho, brilhar sem se notar e ir aninhando-se no meu ser, de outra forma
não tem valor, não existe, é fogo fátuo, prefiro amar -me só.... mas nos entretantos sou do mundo e vou viver a vida efémera que tenho, com toda a entrega que isso signifique...amando-me !!!
Considera com
frequência a rapidez com que passam e desaparecem os seres e os
acontecimentos. A substância, como um rio, está em perpétuo fluir, as
forças em perpétuas mudanças, as causas a modificarem-se de mil
maneiras; apenas há aí uma coisa estável; e abre-se-nos aos pés o abismo
infinito do passado e do futuro onde tudo se some. Como não há-de ser
louco o homem que, neste meio, se incha ou se encrespa ou se lamenta,
como se qualquer coisa o tivesse perturbado durante um tempo que se
visse, um tempo considerável?
Marco Aurélio
Para mim, a vida é tudo
menos uma chama fugaz. É uma espécie de magnifica tocha ardente que
empunho neste momento e que eu quero que brilhe o mais possível antes de
a passar às gerações futuras George Bernard Shaw
O big brother descrito por George Orwell na sua obra "1984" está aí a toda a força. Este vídeo é de revelações extremamente assustadoras, especialmente quanto ao alcance e aos objetivos que estão subjacentes a esta brincadeira que nós curtimos chamada Facebook.
Soa um pouco kitsh dizer que este ou aquele escritor é o preferido... eu sou fã incondicional, devoto de Borges, a obra a sua vida, o misticismo natural a sua volta ...como foi possível nunca lhe terem dado um Nobel? não é realmente importante qualquer prémio, mas atendendo que se atribui esse galardão, onde estavam os neurónios e o espírito dos académicos, dos que escolhem e decidem ? A magia dos labirintos, dos tigres, dos espelhos, a sua cultura e erudição, inigualável !!!
AS COISAS
A bengala, as moedas, o chaveiro, A dócil fechadura, as tardias Notas que não lerão os poucos dias Que me restam, os naipes e o tabuleiro. Um livro e em suas páginas a seca Violeta, monumento de uma tarde Sem dúvida inesquecível e já esquecida, O rubro espelho ocidental em que arde Uma ilusória aurora. Quantas coisas, Limas, umbrais, atlas, taças, cravos, Nos servem como tácitos escravos, Cegas e estranhamente sigilosas! Durarão para além de nosso esquecimento; Nunca saberão que nos fomos num momento.
O Outro Poema dos Dons
Graças quero dar ao divino labirinto dos efeitos e das causas
pela diversidade das criaturas que formam este singular universo,
pela razão, que não cessará de sonhar com um plano do labirinto,
pelo rosto de Helena e a perseverança de Ulisses,
pelo amor que nos deixa ver os outros como os vê a divindade,
pelo firme diamante e a água solta,
pela álgebra, palácio de precisos cristais,
pelas místicas moedas de Angel Silésio,
por Schopenhauer que decifrou talvez o universo,
pelo fulgor do fogo que nenhum ser humano pode olhar sem um assombro antigo,
pelo acaju, o cedro e o sândalo,
pelo pão e o sal,
pelo mistério da rosa que prodiga cor e não a vê,
por certas vésperas e dias de 1955,
pelos duros tropeiros que, na planície, arreiam os animais e a alba,
pela manhã em Montevideu,
pela arte da amizade,
pelo último dia de Sócrates,
pelas palavras que foram ditas num crepúsculo de uma cruz a outra cruz,
por aquele sonho do Islão que abarcou mil noites e uma noite,
por aquele outro sonho do inferno, da torre do fogo que purifica e das esferas gloriosas,
por Swedenborg, que conversava com os anjos nas ruas de Londres,
pelos rios secretos e imemoriais que convergem em mim,
pelo idioma que, há séculos, falei em Nortúmbria,
pela espada e a harpa dos saxões,
pelo mar que é um deserto resplandecente e uma cifra de coisas que não sabemos e um epitáfio dos vikings,
pela música verbal da Inglaterra,
pela música verbal da Alemanha,
pelo ouro que reluz nos versos,
pelo épico Inverno,
pelo nome de um livro que não li: Gesta Dei per Francos,
por Verlaine, inocente como os pássaros,
pelo prisma de cristal e o peso de bronze,
pelas riscas do tigre,
pelas altas torres de S. Francisco e da ilha de Manhattan,
pela manhã no Texas,
por aquele sevilhano que redigiu a “Epístola Moral”e cujo nome, como ele teria preferido, ignoramos, por Séneca e Lucano, de Córdova, que antes do espanhol escreveram toda a literatura espanhola,
pelo geométrico e bizarro xadrez,
pela tartaruga de Zenão e o mapa de Royce,
pelo odor medicinal dos eucaliptos,
pela linguagem, que pode simular a sabedoria,
pelo esquecimento, que anula ou modifica o passado,
pelo costume, que nos repete e confirma, como um espelho,
pela manhã, que nos depara a ilusão de um princípio,
pela noite, sua treva e sua astronomia,
pelo valor e a felicidade dos outros,
pela pátria, sentida nos jasmins ou numa velha espada,
por Whitman e Francisco de Assis, que já escreveram o poema,
pelo facto de que o poema é inesgotável e se confunde com a soma das
criaturas e jamais chegará ao último verso e varia segundo os homens,
por Frances Haslam, que pediu perdão a seus filhos por morrer tão devagar,
pelos minutos que precedem o sonho,
pelo sonho e a morte, esses dois tesouros ocultos,
pelos íntimos dons que não enumero,
pela música, misteriosa forma do tempo.
Todos os dias os encontro.
Evito-os. Às vezes sou obrigado a escutá-los, a dialogar com eles. Já
não me confrangem. Contam-me vitórias. Querem vencer, querem,
convencidos, convencer. Vençam lá, à vontade. Sobretudo, vençam sem me
chatear.
Mas também os aturo por escrito. No livro, no jornal. Romancistas,
poetas, ensaístas, críticos (de cinema, meu Deus, de cinema!). Será que
voltaram os polígrafos? Voltaram, pois, e em força.
Convencidos da vida há-os, afinal, por toda a parte, em todos (e por
todos) os meios. Eles estão convictos da sua excelência, da excelência
das suas obras e manobras (as obras justificam as manobras), de que
podem ser, se ainda não são, os melhores, os mais em vista.
Praticam, uns com os outros, nada de genuinamente indecente: apenas um
espelhismo lisonjeador. Além de espectadores, o convencido precisa de
irmãos-em-convencimento. Isolado, através de quem poderia continuar a
convencer-se, a propagar-se?(...) No corre-que-corre, o
convencido da vida não é um vaidoso à toa. Ele é o vaidoso que quer
extrair da sua vaidade, que nunca é gratuita, todo o rendimento
possível. Nos negócios, na política, no jornalismo, nas letras, nas
artes. É tão capaz de aceitar uma condecoração como de rejeitá-la.
Depende do que, na circunstância, ele julgar que lhe será mais útil.
Para quem o sabe observar, para quem tem a pachorra de lhe seguir a
trajectória, o convencido da vida farta-se de cometer «gaffes».
Não
importa: o caminho é em frente e para cima. A pior das «gaffes», além
daquelas, apenas formais, que decorrem da sua ignorância de certos
sinais ou etiquetas de casta, de classe, e que o inculcam como um
arrivista, um «parvenu», a pior das «gaffes» é o convencido da vida
julgar-se mais hábil manobrador do que qualquer outro.
Daí que não seja tão raro como isso ver um convencido da vida fazer plof
e descer, liquidado, para as profundas. Se tiver raça, pôr-se-á,
imediatamente, a «refaire surface». Cá chegado, ei-lo a retomar,
metamorfoseado ou não, o seu propósito de se convencer da vida - da sua,
claro - para de novo ser, com toda a plenitude, o convencido da vida
que, afinal... sempre foi.
Egocentrismo é a característica que define as personalidades que consideram que tudo gira ao seu redor.
Tenho ouvido pessoas queridas me rotularem de egocêntrico, não aceito porque acho que muitas vezes se confunde egocentrismo com a capacidade que certas pessoas têm de gerar energias positivas a sua volta...digo isto sem querer ser pretensioso, mas desgosta-me... Gosto de sonhar e buscar realizar os meus sonhos, mesmo que sejam fora do comum; gosto de falar sério e botar conversa fora; gosto de ser irónico e rio-me de mim próprio quando fazem ironia comigo; tenho opinião própria mas sei ouvir os outros e adoro ler e buscar nos espíritos mais brilhantes o sumo recolhido por eles e tento ser melhor ; não manipulo, não busco nenhuma plateia, vivo bem só e gosto muito de estar comigo... Vou espreitar sobre o egocentrismo e no fim talvez mude de ideia, tomara que não...
... Pareço egoísta àqueles que, por um egoísmo absorvente, exigem a dedicação dos outros como um tributo.
Fernando Pessoa
O motor principal e fundamental no homem, bem como nos animais, é o egoísmo, ou seja, o impulso à existência e ao bem-estar. [...] Na verdade, tanto nos animais quanto nos seres humanos, o egoísmo chega a ser idêntico, pois em ambos une-se perfeitamente ao seu âmago e à sua essência.
Desse modo, todas as acções dos homens e dos animais surgem, em regra,
do egoísmo, e a ele também se atribui sempre a tentativa de explicar uma
determinada acção. Nas suas acções baseia-se também, em geral, o
cálculo de todos os meios pelos quais procura-se dirigir os seres
humanos a um objectivo. Por natureza, o egoísmo é ilimitado: o
homem quer conservar a sua existência utilizando qualquer meio ao seu
alcance, quer ficar totalmente livre das dores que também incluem a
falta e a privação, quer a maior quantidade possível de bem-estar e todo
o prazer de que for capaz, e chega até mesmo a tentar desenvolver em si
mesmo, quando possível, novas capacidades de deleite. Tudo o que se
opõe ao ímpeto do seu egoísmo provoca o seu mau humor, a sua ira e o seu
ódio: ele tentará aniquilá-lo como a um inimigo. Quer possivelmente
desfrutar de tudo e possuir tudo; mas, como isso é impossível, quer,
pelo menos, dominar tudo: "Tudo para mim e nada para os outros" é o seu
lema. O egoísmo é gigantesco: ele rege o mundo.
Arthur Schopenhauer
Não devemos confundir Amor-Próprio com o próprio amor, que nada tem a ver com o orgulho e egocentrismo. Evan do Carmo
Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo.
Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta, interesseiro.
Seja gentil, assim mesmo.
Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.
Se você é honesto e franco as pessoas podem enganá-lo.
Seja honesto assim mesmo.
O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.
Se você tem paz, é Feliz, as pessoas podem sentir inveja.
Seja Feliz assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.
Veja você que no final das contas, é entre você e Deus.
Nunca foi entre você e outras pessoas.
Eis a primeira pérola musical de 2012, apesar de ter sido lançado em finais de 2011 é para mim a 1º novidade do ano.. Super álbum de reggae muito cinzelado, perfeito!! Sério candidato a álbum do ano venceu já um award que não consegui saber qual mas é sem dúvida um disco fabuloso, super, maravilhoso !!
In less than a year Hawaiian band The Green
has quickly emerged as one of the most exciting new reggae artists from
the US. Their self-titled debut album was named “Best Reggae Album” of
2010 by iTunes and hit Billboard’s 2010 Year-End Reggae Chart. The
band is following that success up with their sophomore album entitled Ways & Means, available on October 25th on iTunesor at Easy Star Records.
On the new album, singer Caleb Keolanui, singer-guitarist JP Kennedy,
singer-keyboardist Ikaika Antone, and singer-guitarist Zion Thompson
have produced a roots reggae style album that includes R&B, Soul,
Pop, and jamband elements. The bands’ use of these diverse styles
makes this album accessible to a wide audience.
Four distinct voices, masterful musicianship, and sun kissed grooves
add up to an exceptional album with a fresh unforgettable sound. Tracks
like “Travlah” and “Jah Love” will appeal instantly to reggae music
lovers. However the stand-out track on the record is the R&B tinged
“That’s The Way” which serves as the best example of how this band
makes their music accessible to fans outside of reggae circles without
entirely diluting their roots.
Fox 31 and the weather Doppler radar shows that it is going to be
sunny and 80 degrees this Saturday in Denver. I am sure The Green are
happy to take responsibility for bringing this beautiful weather with
them as they travel from the Hawaiian Islands to bring some good times
reggae to the Mile High City. So Denver, keep your shorts and Sanuks
out and come extend the summer for one more weekend with reggae’s new
break out artist as they play The Bluebird Theatre with Giant Panda Guerilla Dub Squad this Saturday October, 15th. The Green & Giant Panda will also be in Fort Collins on Friday night and Paonia on Sunday night.
As you wait for the show, take a listen here to the song “Decisions” off the new album. If you like what you hear, take a listen to“Love & Affection”off the Love and Affection EP available now on iTunes. Don’t miss these guy’s, it’s going to be a great show.
Descobri que por mais que eu busque sempre fazer a coisa certa ,sempre vou errar!!!
Sei que não teria sentido a vida se não existissem também os erros.
De que valeria viver sem existir o risco de cometer erros?! Não teria
muito sentido não, porém...buscamos a perfeição, queremos tudo que é
certo, fazer o certo, ser a pessoa certa, ter as coisas certas, mas pra
isso, sempre erramos, cometemos falhas, falamos coisas na hora
imprópria, chegamos muitas vezes atrasados, falamos sobre um assunto que
não era conveniente na ocasião, olhamos indiscretamente quando não era
pra olhar, rimos numa reunião seríssima, erramos até mesmo quando
fazemos juras de amor...nossa!!! esses erros são os melhores. Digo isso
porque são erros que cometemos com mais frequência, e se depender de
mim, vou errar nisso sempre, porque não faço jura de mentira, sempre que
as fiz foi pra valer, se errei , e eu sei que errei foi coisa do
destino, não foi culpa só minha, circunstâncias me fizeram esquecer tais
juras, tais amores, e muitas coisas que eu jurei ser pra sempre...
Nada é pra sempre, durante minha vida inteira vou mudar meus
pensamentos, vou falar coisas que eu mesma vou me surpreender depois,
vou chorar por coisas pequenas , vou gritar de alegria, vou rir de
nervosa, vou dormir vendo filme, vou comer mais por ansiedade e perder o
apetite quando estiver apaixonada, fumar um maço de cigarro enquanto
espero um telefonema, tomar uma garrafa de vinho quando estiver em boa
companhia, vou cochilar no sofá depois de ouvir minha música preferida
no rádio, vou mandar flores e demonstrar meu amor, vou sorrir pra não
chorar, vou pedir teu abraço, vou roubar um beijo, dizer sempre o que
estou sentindo, e sentir sempre da maneira mais pura, vou vigiar, vou
ter cuidados , sentir ciúmes, abraçar forte, fingir que não notei quando
você fizer alguma coisa errada pra que não fique constrangido, mas com o
tempo conseguir te ajudar com isso, que quando erre não fique sem
jeito, mas que seja um motivo a mais para outra boa conversa entre nós.
Vou fazer loucuras, vou esquecer da última briga, vou ligar após uma
discussão, vou fazer surpresas, vou ficar sozinha por um tempo, vou
jurar nunca mais dizer “eu te amo” , mas... vou acordar de bom humor,
vou abrir as cortinas e receber o sol, colocar uma roupa linda, vou
olhar pro espelho, e ver meu sorriso, ver o brilho nos meus olhos, vou
sair sem rumo e no meio do caminho ter a grande idéia de tomar café com
você.
Vou tentar ser feliz mais uma vez...vou jurar que dessa vez não erro
mais, mesmo sabendo que isso é impossível, vou então tentar ser feliz,
te fazer feliz...
Vou acreditar no amor, vou confiar no destino ...vou viver!!! Dani Z
A alegria pode sofrer
interrupções no caso de pessoas ainda insuficientemente avançadas,
enquanto, no caso do sábio, o bem estar é um tecido contínuo que nenhuma
ocorrência, nenhum acidente pode romper; em todo o tempo, em todo o
lugar o sábio goza de tranquilidade! Porquê? Porque o sábio não depende
de factores externos, não está à espera dos favores da fortuna ou dos
outros homens. A sua felicidade está dentro dele; fazê-la vir de fora
seria expulsá-la da alma, que é onde, de facto, a felicidade nasce! Pode
uma vez por outra surgir qualquer ocorrência que lembre ao sábio a sua
condição de mortal, mas ocorrências deste tipo são de somenos
importância e não o atingem mais do que à flor da pele. O sábio,
insisto, pode ser tocado ao de leve por um ou outro contratempo, mas
para ele o sumo bem permanece inalterável. Volto a dizer que lhe podem
ocorrer contratempos provindos do exterior, tal como um homem de físico
robusto não está livre de um furúnculo ou de uma ferida superficial; em
profundidade, porém, não há mal que o atinja. A diferença
existente, insisto ainda outra vez, entre o homem que atingiu a
plenitude da sabedoria e aquele que ainda lá não chegou é a mesma que se
verifica entre um homem são e um convalescente de doença grave e
prolongada.
Para este a diminuição da intensidade da doença já quase
significa saúde mas, se não se precaver, o mal rapidamente se agrava e
volta à primitiva forma; o sábio, em contrapartida, nem pode retroceder,
nem sequer avançar mais na via da sapiência. A saúde do corpo está à
mercê do tempo e o médico, se a pode restituir, não a pode garantir
perpetuamente, e tanto assim é que com frequência o mesmo doente o volta
de novo a chamar; a saúde da alma, essa - obtém-se de uma vez por todas
- e totalmente! Dir-te-ei agora o que significa uma alma sã: é cada um
contentar-se consigo mesmo, ter confiança em si próprio, saber que todos
os votos feitos pelos homens, todos os benefícios que trocam entre si
não têm a mínima importância para a obtenção da felicidade. Uma coisa
passível de acréscimo não é uma coisa perfeita; o homem que quer vir a
possuir uma permanente alegria, tem de fruir apenas do que efectivamente
lhe pertence. Ora todos os bens a que o comum dos mortais aspira são,
de uma forma ou outra, transitórios, pois de coisa alguma a fortuna nos
permite a posse para sempre.
Tu julgas que eu não sei que tu me mentes
Quando o teu doce olhar pousa no meu?
Pois julgas que eu não sei o que tu sentes?
Qual a imagem que alberga o peito meu?
Ai, se o sei, meu amor! Em bem distingo
O bom sonho da feroz realidade...
Não palpita d´amor, um coração
Que anda vogando em ondas de saudade!
Embora mintas bem, não te acredito;
Perpassa nos teus olhos desleais
O gelo do teu peito de granito...
Mas finjo-me enganada, meu encanto,
Que um engano feliz vale bem mais
Que um desengano que nos custa tanto!
Toda ressaca que se preza inclui a clássica promessa do "nunca
mais coloco uma gota de álcool na boca." Não seja ridículo e não prometa
coisas que você sabe que não irá cumprir.
Fato é que muitas vezes, os sintomas acima e as lembranças do que
fizemos na noite anterior trazem um certo arrependimento. É mais um
efeito maligno da ressaca: a chamada ressaca moral.
A ressaca moral ocorre quando você se lembra das cagadas que fez
na noite anterior. Em alguns casos, esse tipo de ressaca mostra-se
potencialmente mais nociva do que a ressaca propriamente dita, em
virtude dos possíveis traumas psicológicos. Exemplos de causas de
ressaca moral são aquela cantada que você passou na sua melhor amiga (ou
na namorada do seu amigo), ou quando você faz juras de amor e dá seu
telefone para aquela vadia fim-de-festa.
Não existe cura imediata para a ressaca moral. Você vai ter que
ter muito bom humor para aguentar seus amigos enchendo o seu saco, mas
com tempo a turma esquece. Bom, se o que você fez foi muito memorável, é
óbvio que ninguém vai esquecer, mas depois de um certo período você vai
estar achando graça também - e talvez até sentindo uma ponta de orgulho
pelo feito. A única maneira de não sofrer com a ressaca moral (pelo
menos diretamente) é sofrer de amnésia alcoólica.
A cidade está fantasmagórica, as ruas e avenidas ás moscas, para quem conhece Maputo é um cenário apocalíptico... O pessoal está nas praias , noutras cidades, simplesmente bazaram... Os que ficaram respiram um alivio e usufruem deste Maputo calmíssimo... Ouvindo Marley, o guru, vou embalando o espírito para a longa noite de boémia ...
Bom, como não sei se amanhã vou estar virtual, aliás duvido muito... Face ao contexto diferente em que me encontro, vai ser uma passagem do ano para mais tarde recordar, ahahahah Para quem gosta duma festa bem balançada, ou seja agitadínha q.b. nada melhor que um bom concerto de deephouse , com os meus deephouse heroes, o Miguel e a Lisa a bombar... ...mas guardem para depois da meia noite, com os neurónios já naquele beat de "toca aí um alto som p'ra dançar !!!! " Feliz festança e pé direito, ou os dois, ou para os canhotos o esquerdo, whatever ... Eu já comecei hoje a festa estou a ouvir este disco, a beber rum & coke e a virtualizar !!! a qualidade dos vídeos é fraca, mas se quiserem investigar procurem os álbuns individuais de estúdio, ai sim, agora é festa e som de festa é aquele ainda por cima gravação pirata de espetador eufórico,hehehehe Enjoy life !!!
... a fechar um cheirinho a Lisa Shaw em estúdio...
A beleza é uma forma de Génio... diria mesmo que é mais
sublime do que o Génio por não precisar de qualquer explicação. É um dos
grandes factos do mundo, como a luz do sol ou a Primavera, ou o reflexo nas
escuras águas dessa concha de prata a que chamamos lua. É inquestionável. Tem
um direito de soberania divino. Eleva os seus possuidores à categoria de
príncipes. Está a sorrir ? Ah, quando a tiver perdido com certeza que não há-de
sorrir... às vezes as pessoas dizem que a Beleza é apenas superficial, e pode
bem ser. Mas pelo menos não é tão superficial como o Pensamento. Para mim, a
Beleza é a maravilha das maravilhas. Só as pessoas frívolas é que não julgam
pelas aparências. O verdadeiro mistério do mundo é o visível e não o
invisível...
Oscar Wilde
A jovialidade e a coragem
da vida, características da juventude, devem-se em parte ao facto de
estarmos a subir a colina, sem ver a morte situada no sopé do outro
lado. Porém, ao transpormos o cume, avistamos de facto a morte, até
então conhecida só de ouvir dizer. Ora, como ao mesmo tempo a força
vital começa a diminuir, a coragem também decresce, de modo que, nesse
momento, uma seriedade sombria reprime a audácia juvenil e estampa-se no
nosso rosto. Enquanto somos jovens, digam o que quiserem, consideramos a
vida como sem fim e usamos o nosso tempo com prodigalidade. Contudo,
quanto mais velhos ficamos, mais o economizamos. Na velhice, cada dia
vivido desperta uma sensação semelhante à do delinquente ao dirigir-se
ao julgamento. Do ponto de vista da juventude, a vida é um futuro
infinitamente longo; do da velhice, é um passado bastante breve. Desse
modo, o começo apresenta-se-nos como as coisas ao serem vistas pela
lente objectiva do binóculo de opera; o fim, entretanto, como se vistas
pela ocular. É preciso ter envelhecido, portanto ter vivido muito, para
reconhecer como a vida é breve. O próprio tempo, na juventude, dá passos
bem mais lentos. Por conseguinte, o primeiro quartel da vida é não só o
mais feliz, mas também o mais longo, e deixa muito mais lembranças,
sendo que cada um poderia contar muito mais coisas sobre ele do que
sobre o segundo quartel. Como na primavera do ano, também na da vida os
dias acabam por tornar-se incomodamente longos. No outono de ambos,
tornam-se mais breves, porém mais serenos e constantes.
Arthur Schopenhauer
Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as
palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus
maiores sentimentos
Oscar Wilde
Depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música.
Aldous Huxley
O silêncio também fala, fala e muito! O silêncio pode falar mesmo quando as palavras falham.
Osho
Só entendi o valor do silêncio quando precisei me calar pra não magoar alguém
desconhecido
O silêncio é a mais perfeita expressão do desprezo.
George Bernard Shaw
O silêncio é a virtude dos loucos.
Francis Bacon
O silêncio mórbido, machuca pela indiferença! O silêncio da
compreensão, é um bálsamo! E o silêncio interior, ensina e faz crescer.
Pois o barulho não está fora de você, mas sim, na sua mente. Aquiete a
sua mente, e compreenda-se primeiro, para depois poder o outro
compreender.
Gênice Suavi
Se você não se atrasar demais, posso te esperar por toda a minha vida.
Oscar Wilde
O fenómeno de 2012 compreende um conjunto de crenças e teorias escatológicas de que eventos cataclísmicos ou de transformação ocorrerão em 21 de dezembro de 2012, data que é considerada o final de um ciclo de 5.125 anos do Calendário de Contagem Longa Mesoamericano. Vários alinhamentos astronómicos e fórmulas numerológicas têm sido relacionadas com esta data.A interpretação da Nova Era sobre essa "transição" postula que, durante este tempo, o planeta e seus habitantes podem sofrer uma transformação positiva física ou espiritual e que 2012 pode marcar o início de uma nova era. Outros sugerem que o ano de 2012 marca a data final do mundo ou o início de uma catástrofe semelhante. Teorias para o fim do mundo incluem a colisão da Terra com um planeta de passagem (muitas vezes referido como "Nibiru") ou com um buraco negro, ou a chegada do próximo máximo solar.
Estudiosos de diversas áreas têm rejeitado a ideia de que uma catástrofe ocorrerá em 2012. Os principais estudiosos dos maias afirmam que previsões de morte iminente não são encontradas em qualquer um dos clássicos códices maias e que a ideia de que o calendário de contagem longa "termina" em 2012 deturpa a história maia. Os maias modernos não consideram a data significativa e as fontes clássicas sobre o tema são escassas e contraditórias, sugerindo que houve pouco ou nenhum consenso universal entre eles sobre o que a data pode significar.Adicionalmente, astrónomos e outros cientistas rejeitam as previsões apocalípticas e as classificam como pseudociência, afirmando que os eventos previstos são desmentidos por simples observações astronómicas. A NASA tem comparado os medos em relação ao ano de 2012 com o fenómeno "Bug do milénio" no final da década de 1990, sugerindo que uma adequada análise dos fatos pode impedir temores de um desastre. A ideia de um evento mundial que ocorreria em 2012, baseado em qualquer tipo de interpretação do calendário de contagem longa, é rejeitada e considerada como pseudociência pela comunidade científica internacional.
Se consegues manter a calma
quando à tua volta todos a perdem
e te culpam por isso.
Se consegues ter confiança em ti
quando todos duvidam de ti
e aceitas as suas dúvidas
Se consegues esperar sem te cansares
por esperar
ou caluniado não responderes com calúnias
ou odiado não dares espaço ao ódio
sem porém te fazeres demasiado bom
ou falares cheio de conhecimentos
Se consegues sonhar
sem fazeres dos sonhos teus mestres
Se consegues pensar
sem fazeres dos pensamentos teus objectivos
Se consegues encontrar-te com o
Triunfo e a Derrota
e tratares esses dois impostores do mesmo modo
Se consegues suportar
a escuta das verdades que dizes
distorcidas pelos que te querem ver
cair em armadilhas
ou encarar tudo aquilo pelo qual lutaste na vida
ficar destruído
e reconstruires tudo de novo
com instrumentos gastos pelo tempo
Se consegues num único passo
arriscar tudo o que conquistaste
num lançamento de cara ou coroa,
perderes e recomeçares de novo
sem nunca suspirares palavras da tua perda.
Se consegues constringir o teu
coração,
nervos e força
para te servirem na tua vez
já depois de não existirem,
e aguentares
quando já nada tens em ti
a não ser a vontade que te diz:
"Aguenta-te!"
Se consegues falar para multidões
e permaneceres com as tuas virtudes
ou andares entre reis e pobres
e agires naturalmente
Se nem inimigos
ou amigos queridos
te conseguirem ofender
Se todas as pessoas contam contigo
mas nenhuma demasiado
Se consegues preencher cada minuto
dando valor
a todos os segundos que passamTua é a Terra
e tudo o que nela existe
e mais ainda,
tu serás um Homem, meu filho!