Irises, 1889 Vincent van Gogh
Aquela dita cuja, amiga do alheio, que por vocação rouba às almas o néctar do doce viver....
Voltou, volta sempre, vai voltar sempre...
O balanço de Jamiroquai fluindo, como quando imaginamos que estamos no paraíso...mas não estamos.
Não existe paraíso algum, existem sim momentos em que sentimos estar no paraíso, e só....
Ah felizardos que somos por ter esses momentos de irrealidade, esses momentos reais de plenitude !!
A nostalgia chega sem avisar entrando por portas e travessas, sem permissão, sem que alguém a tenha chamado...e senta em cima de tudo!
O já vivido a cabra não tira, ela sem saber faz com que o paraíso visitado fique mais brilhante, mais encantador e extremamente apetecível...
Rindo-me para a cabra sei que como veio há-de ir e de certeza voltarei ao paraíso...
Assim são as visitas da peste e suas tentativas vãs para reinar...
Perde sempre porque na balança pesam mais os momentos vividos com paixão, com o sangue fervendo, com a cabeça acelerando e com um sorriso rasgado permanente, do que as cinzentas razões que a peste usa para se afirmar como sendo ela a forma em que tudo acaba...
Enganou-se a megera, ela é que serve para que queiramos mais é viver e usufruir ...
A cabra definitivamente está se dando mal....
A vida pulsando é muito mais forte do que a sombra gélida duma qualquer angústia, podem escrever !!!
Traiçoeira, inconveniente,penetra na festa da alma alheia... Mas não vem pra ficar, feito você mesmo disse no texto de incrível visceralidade.
ResponderEliminarEla, a peste, se cansa da mesma morada e sempre parte em busca de outro porto. Aí então é hora de entrar de novo a alegria. Que vem!
Beijo, Mickey!
Ah como conheço essa peste...parece uma cobra peçonhenta armada em bote esperando um descuido pra nos envenenar. E mesmo alertas ela nos pica a alma...o soro é o que vc bem escreveu: A vida pulsando é muito mais forte do que a sombra gélida duma qualquer angústia!!! Fica bem Tony.
ResponderEliminarBeijuuss