O beija flor, minusculo, ele percebe o doce pólen
pára no ar voando e seu bico de agulha suga o amor
a flor se oferece e entrega sua essência perfumada
sem palavras e prenhe de sibilares o amor revela-se.
O Borges me contou dum livro mágico, infinito
que folheando-o nunca encontrara o principio,
nem o fim jamais encontrou em suas folhas.
Quis queimá-lo mas teve medo, imaginou que
o fogo nunca teria fim e o mundo arderia...
As folhas secas, as penas perdendo o viço, o já visto
a condição exige, o espetáculo de nós discutindo
por dentro, questões gastas, as regras dum jogo estranho e sonhando queremos o impossível acontecer.
A cabeça branca no reflexo das montras, a imagem falando...
Voar como uma águia, pelos céus, pelas montanhas
com olhar penetrante, dominado o espaço, livre
a leveza de ser-se , isolamento ou explosão, leve.
Ser e deixar acontecer, desafio do desistir, ir, partir...
A miragem do amor que nos guie sempre e ao virar
de algumas dunas , o oásis desesperado e na água
espelhado, o rosto do amor vital.
Amar é a luz que nos guia, a missão...
Por que tem vezes de se ouvir nesse canto gritos doloridos e ensurdecedores a causar vontade de se ter superpoderes e garantir que tudo há de ficar bem. Gritos doloridos e lindos...
ResponderEliminarE tem vezes de se encontrar palavras assim, de tanto amor e paz, de tanta promessa de vida que segue e é bom seguir com ela.
Gosto do teu canto suave, Mickey, assim feito a paz lindamente cantada na voz da Zizi.
Beijo!!!
Eiii moço.Tudo bem com vc? Sumiu pq? Pq sumiu? Eu vim aqui só pra te ver!rsrs E vi e ouvi para além das letras. Fica bem.
ResponderEliminarBeijuuss n.a.