
Para o meu brother John, que se reintegrou de novo no Inominável ...
Ah nossa perene condição humana...
Sim, o sorriso inocente duma criança, sim , ele exprime a novidade, a descoberta, mas vamos evoluindo pela existência e a condição terráquea se começará a revelar...
Ela não pára de se afirmar mais e mais cruel, mais e mais rapace, mais e mais selecção animalesca das espécies!
...e o espírito?
ele que sente, ele que percebe a incompreensão...
Olha a matéria de que nós somos moldados e permanece flutuante...pairando no limbo do não saber
Habitante involuntário pergunta porque razão existe prisioneiro de um ser estranho, um ser com quem nos habituamos a conviver, de quem nos habituamos a perceber as imperfeições ?
Aleatoriamente somos moldados belos ou imperfeitos, chineses, indianos ou de outra característica diferente, inteligentes ou não....
Tal como numa fábrica, somos produtos acabados produtos série, ovos chocados na incubadora planetar , prontos para a experiência inexplicável de Gaia...
Tal como numa fábrica, somos produtos acabados produtos série, ovos chocados na incubadora planetar , prontos para a experiência inexplicável de Gaia...
As recordações da juventude sobrevivem à decadência, ficam depois da morte prisioneiras numa fotografia ou numa canção em desuso...
Ser-se maduro é saber perceber que não somos pó nenhum das estrelas, somos sim entes incubados em argila ,aliens sem explicação...
Somos felizes, somos angustiados, somos desligados, somos encucados...
Existimos sim, aqui, em Gaia...
e depois?
e depois?