quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Van Morrison the great !











                                           






 



  




Fica cada vez menos habitual que os nossos velhos ídolos nos presenteiem com peças de arte, pois a criatividade nem sempre se mantém ao longo dos anos

Conversa de um sexagenário que curte a música com a mesma paixão com que por ela se apaixonou lá no inicio de mim mas, com a leveza e o refinado paladar de quem já ouviu várias décadas de boa música e exige mais,  muito mais dos criadores...














                                   














Van Morrison no alto dos seus 72 anos é um dos raros criadores que faz música ao mesmo tempo que respira, e não faz música má faz só e apenas boa música...

Ouvi pela primeira vez  Van Morrison em 1975 na cidade da Beira o famoso álbum " Hard Nose the Highway " e foi amor à primeira vista e para toda a vida.













                                       














Em 2017 lançou dois álbuns " Rock with the punches " e recentemente "Versátil", depois de em 2016 ter lançado uma preciosidade chamada "Keep me singing ".
Thank you Van Morrison !!









quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Uma improvável Menção Honrosa













Pedro Pereira Lopes (Zambézia, 1987) é o vencedor da 1.ª edição do prémio Literário INCM/ Eugénio Lisboa.
O júri constituído pelo escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa, na qualidade de Presidente, por Teresa Manjate e Alexandra Pinho, deliberou, por unanimidade, atribuir o prémio de prosa literária INCM/Eugénio Lisboa ao texto “gente grave”, da autoria de Pedro Pereira Lopes, e uma menção honrosa a “Bebi do Zambeze”, de António Manna.
A atribuição do Prémio Literário INCM/Eugénio Lisboa a “gente grave” deve-se, segundo o júri, ao facto de o autor explorar um género pouco trabalhado em Moçambique e de combinar o policial e o fantástico. O júri sublinhou, também, a correção, coerência e coesão linguística da obra da autoria de Pereira Lopes. Por seu turno, a atribuição de menção honrosa a “Bebi do Zambeze” deve-se à riqueza do imaginário explorado pelo autor.


                  

"Bebi do Zambeze", são quatro contos que foram escritos durante as longas noites de turno nesta Central da Barragem de Cahora Bassa nos finais da década de 80.
Estiveram guardados conjuntamente com um imenso espólio de outros escritos durante cerca de 30 anos. 
Cheguei este ano aos 60 anos de idade e decidi que iria experimentar mostrar alguns destes trabalhos e surpresa, afinal até 
que não são assim tão ruins.
Estou feliz, tenho a sensação impossível de ter dado à luz, é uma felicidade sem palavras que a possa descrever.
O livro será publicado em Fevereiro e espero usar o resto do empoeirado e amarelado espólio manuscrito e também dactilografado num futuro bem próximo.