terça-feira, 28 de setembro de 2010

Jimmy Dludlu - Afrocentric





Nasceu em  Moçambique, aos 13 anos começou a aprender a tocar numa viola  feita de lata de um primo, sonhava um dia conseguir tocar jazz...
Nos princípios dos anos 80, imitando as músicas do Wazimbo, seu ídolo, começou a aparecer na cena maputense como novidade...
Com o sonho de ser músico profissional, deixa o país nos princípios da década de 90  indo então para Suazilândia, Botswana e depois para África do Sul, onde fez a licenciatura em música .
  A fama chega naturalmente com seus álbuns "Echoes from the past" editado em 1997 e "Essence of rhythm" editado em Junho de 1999 .
Músico consagrado, lança Afrocentric  em 2002, que é simplesmente uma obra prima !!!
Os ritmos de Moçambique e do Sul da África são por Dludlu trabalhados, cinzelados e apresentados como música de altíssima qualidade.
Segundo os conhecedores, o seu estilo é uma mistura de Geoge Benson,Pat Methenye  com as lendas sul africanas, Miriam Makeba, Letta Mbulu, Hugh Masekela, Themba Mokwena, e Allen Kwela.
Parceiro dos grandes mestres da guitarra, tocou com nomes como Hugh Masekela, Miriam Makeba, Brenda Fassie, Chicco , Sipho Mabuse etc.
Galardoado com vários prémios:
Em 1998 com o álbum " Echoes from the Past" vence os prémios da SAMA Music Award ,"Best Newcomer" e "Best Contemporary Jazz Album".
Em 2002 ganha o prémio"Best Male Artist"  com o álbum "Essence of Rhythm" ,ganha  também "Best Contemporary Jazz Album" pela SAMA Music Awards.
Lady s and Gentlemen, para quem não conhece, Jimmy Dludlu !!!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ivan Mazuze - Maganda

Ivan Mazuze, saxofonista moçambicano, produz um estilo afro-beat que para mim é um misto de smoothjazz e afro.
Este álbum de estreia é de uma qualidade impressionante, Ivan buscou nas raízes musicais moçambicanas e do sul de África a inspiração e brindou-nos com este magnifico Maganda !!!
Formado na Escola Nacional de Música de Maputo, amadureceu depois na África do Sul onde vive e tem colaborado com nomes grandes desta zona de África, como:  Jonathan Butler, Alvin Dyers, Jimmy Dludlu, Judith Sephuma, Vusi Khumalo...
O som deste moçambicano é de qualidade internacional, sem dúvida !!!!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Gyptian - My Name Is Gyptian

Windel Beneto Edwards, nasceu a 25 de Outubro de 1983, em St.Andrew Jamaica.
Aos 7 anos começou a cantar na Igreja e logo se revelou uma voz especial.Gravou 3 discos, em 2006 "My name is Gyptian", depois em 2008 "I can feel your pain" e este ano o estrondoso sucesso com "Hold you".
O seu estilo é aquilo a que na linguagem do reggae se chama "lovers rock"  misturado com   "roots reggae ".
O nome Gyptian,vem do facto dele trançar a barba e ficar parecido com os faraós do velho Egipto.
Gosto deste género de reggae, pois é cool e nada melhor para quem vive junto ao mar, com muitas palmeiras e um quase eterno chillout life style!!!
Quem pode pode, quem não pode, que lute para poder...
Jah Bless you all !!!


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Escuta Zé Ninguém - Wilhelm Reich

Somos Zé Ninguéns porque queremos, não buscamos o conhecimento interior, não analisamos o que nos rodeia, nada fazemos para melhorar, apenas nos concentramos no imediato, no supérfluo, nos prazeres materiais e depois acabamos uns burro gessos....
Tinha para aí uns 20 anos quando li este que é dos livros que mais me influenciaram, e me transformaram para sempre.

"Escuta, Zé Ninguém! "  não é um documento científico, mas humano. Foi escrito no Verão de 1946, para os arquivos do Instituto Orgone, sem que se pensasse, então, em publicá-lo. Resultou da luta interior de um cientista e médico que, durante décadas, passou pela experiência, a princípio ingénua, depois cheia de espanto e, finalmente, de horror, do que o Zé Ninguém, o homem comum, é capaz de fazer de si próprio, de como sofre e se revolta, das honras que tributa aos seus inimigos e do modo como assassina os seus amigos. Sempre que chega ao poder como “representante do povo”, aplica-o mal e transformado em qualquer coisa ainda mais cruel do que o sadismo que outrora suportava por parte dos elementos das classes anteriormente dominantes.
Se tiverem interesse em ler esta obra, podem fazê-lo através deste link:
http://www.culturabrasil.pro.br/zip/zeninguem.pdf
Eis um pequeno excerto:


Escuta, Zé Ninguém!

Chamam-te “Zé Ninguém!” “Homem Comum” e, ao que dizem, começou a tua era, a “Era do Homem Comum”. Mas não és tu que o dizes, Zé Ninguém, são eles, os vice-presidentes das grandes nações, os importantes dirigentes do proletariado, os filhos da burguesia arrependidos, os homens de Estado e os filósofos. Dão-te o futuro, mas não te perguntam pelo passado.
Tu és herdeiro de um passado terrível. A tua herança queima-te as mãos, e sou eu que to digo. A verdade é que todo o médico, sapateiro, mecânico ou educador que queira trabalhar e ganhar o seu pão deve conhecer as suas limitações. Há algumas décadas, tu, Zé Ninguém, começaste a penetrar no governo da Terra. O futuro.da raça humana depende, à partir de agora, da maneira como pensas e ages. Porém, nem os teus mestres nem os teus senhores te dizem como realmente pensas e és, ninguém ousa dirigir-te a única critica que te podia tornar apto a ser inabalável senhor dos teus destinos. És “livre” apenas num sentido: livre da educação que te permitiria conduzires a tua vida como te aprouvesse, acima da autocrítica.
Nunca te ouvi queixar: “Vocês promovem-me a futuro senhor de mim próprio e do meu mundo, mas não me dizem como fazê-lo e não me apontam erros no que penso e faço”.
Deixas que os homens no poder o assumam em teu nome. Mas tu mesmo nada dizes. Conferes aos homens que detêm o poder, quando não o conferes a importantes mal intencionados, mais poder ainda para te representarem. E só demasiado tarde reconheces que te enganaram uma vez mais.
Mas eu entendo-te. Vezes sem conta te vi nu, psíquica e fisicamente nu, sem máscara, sem opção, sem voto, sem aquilo que fiz de ti “membro do povo”. Nu como um recém-nascido ou um general em cuecas. Ouvi então os teus prantos e lamurias, ouvi-te os apelos e esperanças, os teus amores e desditas. Conheço-te e entendo-te. E vou dizer-te quem és, Zé Ninguém, porque acredito na grandeza do teu futuro, que sem dúvida te pertencerá. Por isso mesmo, antes de tudo o mais, olha para ti. Vê-te como realmente és. Ouve o que nenhum dos teus chefes ou representantes se atreve a dizer-te:
És o “homem médio”, o “homem comum”. Repara bem no significado destas palavras: “médio” e “comum”.
Não fujas. Tem ânimo e contempla-te. “Que direito tem este tipo de dizer-me o que quer que seja?” Leio esta pergunta nos teus olhos-amedrontados. Ouço-a na sua impertinência, Zé Ninguém. Tens medo de olhar para ti próprio, tens medo da crítica, tal como tens medo do poder que te prometem e que não saberias usar. Nem te atreves a pensar que poderias ser diferente: livre em vez de deprimido, direto em vez de cauteloso, amando às claras e não mais como um ladrão na noite. Tu mesmo te desprezas, Zé Ninguém, Dizes: “Quem sou eu para ter opinião própria, para decidir da minha própria vida e ter o mundo por meu?” E tens razão: Quem és tu para reclamar direitos sobre a tua vida? Deixa-me dizer-te.
Diferes dos grandes homens que verdadeiramente o são apenas num ponto: todo o grande homem foi outrora um Zé Ninguém que desenvolveu apenas uma outra qualidade: a de reconhecer as áreas em que havia limitações e estreiteza no seu modo de pensar e agir. Através de qualquer tarefa que o apaixonasse, aprendeu a sentir cada vez melhor aquilo em que a sua pequenez e mediocridade ameaçavam a sua felicidade. O grande homem é, pois, aquele que reconhece quando e em que é pequeno. O homem pequeno é aquele que não reconhece a sua pequenez e teme reconhecê-la; que procura mascarar a sua tacanhez e estreiteza de vistas com ilusões de força e grandeza, força e grandeza alheias. Que se orgulha dos seus grandes generais, mas não de si próprio. Que admira as ideias que não teve, mas nunca as que teve. Que acredita mais arraigadamente nas coisas que menos entende, e que não acredita no que quer que lhe pareça fácil de assimilar.
Comecemos pelo Zé Ninguém que habita em mim: Durante vinte e cinco anos tomei a defesa, em palavras e por escrito, do direito do homem comum à felicidade neste mundo; acusei-te pois da incapacidade de agarrar o que te pertence, de preservar o que conquistaste nas sangrentas barricadas de Paris e Viena, na luta pela Independência americana ou na revolução russa. Paris foi dar a Pétain e Laval, Viena a Hitler, a tua Rússia a Stalin, e a tua América bem poderia conduzir a um regime KKK – Ku-Klux-Klan. Sabes melhor lutar pela tua liberdade que preservá-la para ti e para os outros. Isto eu sempre soube. O que não entendia, porém, era porque de cada vez que tentavas penosamente arrastar-te para fora de um lameiro acabavas por cair noutra ainda pior. Depois, pouco a pouco, às apalpadelas e olhando prudentemente em torno, entendi o que te escraviza: ÉS TU O TEU PRÓPRIO NEGREIRO. A verdade diz que mais ninguém senão tu é culpado da tua escravatura. Mais ninguém, sou eu que te digo!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

a propósito do 7 de Setembro


Em relação a Samora, devo dizer que vivi os anos negros do marxismo-leninismo, da ditadura do proletariado e ele era sem dúvida um ditador pois era omnipotente, legislava no momento, demitia na hora, enfim ...
vivia-se com medo até de pensar contra o regime não fosse alguém detectar no olhar algum sinal; eram os tempos da mal famigerada snasp, dos fuzilamentos, das guias de marcha, da perseguição aos que eram diferentes, os xiconhocas, etc.
hoje vejo as coisas de modo diferente, pois a democracia boçal demonstra que não estávamos preparados para tanta liberdade, não estávamos educados para respeitar o próximo nem as leis, não estavam os governantes politizados  como era suposto estarem  visto serem os mesmos do tempo de Samora e o país deu no que deu, uma anarquia selvagem em que quem puder saca o máximo ao seu alcance e os ideais que se expludam!!!!
projectando Samora numa das múltiplas probabilidades em função da realidade dos dias de hoje , ele iria com certeza com o passar dos anos começar a aliviar a mão de ferro e aos poucos a conceder espaço para uma democracia, só e quando o povo realmente estivesse preparado e com condições intelectuais e materiais que lhes permitisse  conviver democrática e livremente numa nova sociedade !!
Para isso teríamos que ser sérios em políticas de educação, sérios em politicas de desenvolvimento económico, sérios no uso dos donativos concedidos, sérios na distribuição isenta de oportunidades à sociedade e sérios a sonhar este país para todos!!!
Ele morreu e tudo não passa de um mar de  meras conjecturas, do provável versus improvável !!!
É apenas uma hipótese, um ponto de vista, um exercício de sonhar  imaginar como poderia ter sido, somente!!
a história não permitiu que ele vivesse para vermos como seria este país hoje com ele....
agora só nos resta trabalhar, estudar, crescer e nunca deixar de sonhar um Moçambique melhor!!!
O tempo, implacável, não deixará de colocar tudo no seu devido lugar !!!

domingo, 5 de setembro de 2010

Chezidek - Firm Up Yourself

Desbert Johnson nascido na Jamaica em Saint Ann Parish,no ano de 1973, é um reggaeman que produz roots reggae do bom, poderoso !!!!
Este é o 2º álbum, mais antigo de 2007 que coloco para vocês, sem dúvida um grande nome do reggae da nova geração.
Sweet reggae,soft, super para relaxar ...
Curtam e esqueçam por algum tempo a tempestade que nos fustiga !!
Jah Love !!

Alguém pode explicar

alguma coisa não bate certo, é muito pró surrealismo....
manifestações, depois um intervalo para o fim de semana, com estádio da Machava com muita gente a curtir a selecção, pessoal na praia , nos bares e restaurantes, numa imagem de normalidade sem mácula, depois...na 2ª feira vamos retomar as manifestações, pode????
..tipo a rábula dos anos 60, do cómico Raul Solnado, sobre a guerra em que à hora do almoço parava a guerra, e depois quando fazia muito calor também se fazia um intervalo !!!
...sinceramente, o que está a acontecer com o nosso país?
a seriedade da situação a transformar-se em algo vago sem sustentabilidade, não entendo mais nada....
será que se trata de uma manifestação com motivos, mas sem inteligência??
o quê que é isto????

sábado, 4 de setembro de 2010

Pós manifestação


‎....realmente cada um vê segundo a sua lente,uns com ela a ampliar e outros com ela ao contrário a diminuir....
depois de tudo acalmar,e se começar a analisar, fico na dúvida se estaremos a falar do mesmo lugar,da mesma manifestação,do mesmo povo,do mesmo país !!!
na minha modesta opinião,este país é feito de todos os tipos de extractos sociais,alguns muito pequenos outros muitos grandes,com a realidade nos mostrando que o maior, sem comparação na sua dimensão,é o do povo anónimo que de norte a sul,se transporta de chapa,almoça batata doce ou pão com chá,vive o desespero de não saber se comerá no dia seguinte,percorre muitos kms para a escola e para buscar agua e para chegar ao posto de saúde,etc....
os tumultos acontecem por desespero e não por que se quer curtir uma de roubar,pilhar,ou vandalizar !!
a realidade do Moçambique profundo,não é Maputo,Beira ou outra cidade do país...é no interior,ao longo deste imenso país !!!
Maputo apenas serve de montra ao que se passa no âmago ,e é lá na capital, que os contrastes se denunciam mais claramente,e é lá que a anarkia muito facilmente se instala,pois é lá que todos pensam que está a árvore da fortuna,o paraíso prometido...e é lá que as desilusões são mais pesadas !!!
You know what I mean !!!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Minha amada cidade ferida no fundo de sua alma





Amanheceu sem mais paciência a minha cidade linda das acácias...
Zangou-se terrivelmente,ela vem se zangando já faz tempo.
...do abismo entre os montes de pó de ouro e os montes de lixo,brotou o fumo preto dos pneus se consumindo no fogo da raiva acumulada!
as barracas de chapa de tambor ,onde os mais fracos vendem ás migalhas o óleo e o açúcar, nessa cidade de candeeiros de petróleo,onde pulsa o povo estrangulado, foram vandalizadas e saqueadas no maior equívoco das mentes desesperadas!!!
Os castelos, os palácios,mantiveram-se,mantêm-se,protegidos pela fantasia da impunidade eterna,soltando seus pitbull ,que mordem com suas balas de borracha falsas,arrancando a dignidade,e as lágrimas de sangue aos pais dos filhos mortos no asfalto !!!
Sonhámos um país livre e justo,lutámos por ele e o libertámos das grilhetas da ocupação,já faz muito tempo !!!
Traçamos planos,erramos,acertamos,gatinhamos,e de repente ...uma nuvem venenosa nos embriagou numa realidade putrefacta,e esquecemos a solidariedade,o sentido dum povo livre que merece usufruir do bem estar,da justiça social,dos recursos do seu próprio país,e o despudor maléfico tomou conta de tudo !!!!
O enorme abismo sempre a aumentar, começou a fazer um eco ensurdecedor dos lamentos da maioria.....
Embriagados,os maestros da nação,foram voando aleatoriamente de riqueza em riqueza,e o povo se apertando nos chapas do dia a dia...emagrecendo para caberem melhor nos assentos da sobrevivência !!!
Eis que de repente o despertador tocou e a minha cidade acordou zangada e consciente !!!
Selvagem é como se fica quando nos ferem profundamente na nossa dignidade.
...e agora????

domingo, 29 de agosto de 2010

A Tribo

                  

A tribo está em todo lado, chegam de Espanha, da Austrália, do Gana, do Tibete etc...
Estamos em todo lado!
Identifica-mo-nos sem documento, apenas a química e essa áurea que nos distingue dos demais; nossa linguagem também é telepática e nossa filosofia de vida coincide, é uma maravilha!!
Conversamos pela 1º vez e ao fim de minutos já nos conhecemos faz muitos anos, no espírito, nos adornos, no amor pela vida e pela simplicidade !!!
Erramos pelos 4 cantos do mundo,não buscando nada, apenas assimilando as energias , os cheiros, cultivando o amor pela terra, pelo puro, pelos oceanos, pela inquestionável liberdade de se ser filho das estrelas!!!
Por aqui  em Vilankulo neste lugar de intercepção dos 3 elementos: terra, mar e cosmos as energias desconhecidas atraem os tribais a se reunir connosco, aleatoriamente vindos de todos os pontos cardeais e nós agrademos...
Os encontros imediatos já começaram há muito e nós de novo agradecemos...
We are the Tribe !!!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Flox - Words



Já não postava nada á buéréré...
Ando sem felling prá coisa...
A mente anda noutras viagens e também me cansou a ideia de estar só a despejar discos,não táva a curtir,sinceramente !
...então vou dizendo de minha alma quando para aí estiver virado,punto e basta !!
Flox é europeu e transformou o reggae numa linguagem bem diferente,vale a pena!!!
O planeta anda doido,por dentro se explodindo em erupções e por fora chovendo desenfreadamente enquanto o bicho homem vai acabando com o que falta !!!
que mais nos vai acontecer ??

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Gorillaz - Plastic Beach


Banda que dispensa apresentações,formada por grandes nomes comoDan "The Automator" Nakamura, Blur's Damon Albarn, Cibo Matto's Miho Hatori, and Tom Tom Club's Tina Weymouth and Chris Frantz ,este dois últimos também ex-membros dos Talking Heads.
Com uma discografia exemplar,não gravavam desde 2005 e brindam-nos este mês com esta maravilha!
Este álbum é quanto a mim mais elegante,smooth e diversificado do que os anteriores ,e inclui as participações de Snoop,Lou Reed,Mick Jones & Paul Simon,Mos Def etc.
Bom som,simplesmente Gorillaz !!!

Bonobo - Black Sands


Uma das minhas bandas de eleição dentro da música electrónica,o projecto de Simon Green é um mix de downtempo dub, funk e outros ingredientes de que resulta um chill out superior.
Este álbum é fresquinho,tem meses e em conjunto com os outros mais antigos ,constituem uma obra excepcional.
Vale a pena ter,é puro chill,lounge,electrónica,whatever...é apenas muito bom!!!!

domingo, 16 de maio de 2010

Count Basic - Life think it over


Peter Legat,formou-se em jazz-guitar no Conservatório de Música de Viena em 1985 e tocou em bares enquanto amadurecia o seu projecto,e em 1993 criou os Count Basic.
Conheceu Kelli Sae,cantora nova yorkina,que já havia colaborado com os Incógnito,Arrested Development, Skoota, DJ Logic, Ryuichi Sakamoto, Nona Hendrix, Eric Gadd, Tony Rebel etc,e a combinação foi excelente.
O som é um mix de Acid Jazz e Pop ,tendo este grupo sido comparado a Jamiroquai,Brand New Heavies etc.
Gosto dos álbuns todos e apenas escolhi este porque foi o primeiro que ouvi.
Para mim é um smooth jazz de muita qualidade,bom para beber um copo,chillar,namorar ...you now what I mean !!!!
Vale sim,vale a pena !!!

Kosheen - Resist


Trio britânico,de drum & bass misturado com breakbeat,criaram um estilo sofisticado que pôs a Inglaterra nos finais dos 90's em polvorosa.
Este é o meu álbum preferido Resist.
Cheio de grandes canções e espectaculares batidas.
Este trio de Bristol é composto pela cantora e compositora Sian Evans e pelos criadores de dance sound, Darren Decoder e Markee Substance.
Lançaram apenas 3 álbuns:Resist,Kopeli e Damage.
Muito bom,vão por mim !!!

Leftfield - Leftism


Tenho estado muito ausente,mas como vos disse, outras ocupações não me têm dado onda para curtir a minha paixão da forma que eu gosto...mas aos poucos vou regressando.
Paul Daley,ex membro da banda de acid jazz Brand New Heavies e o programador Neil Barnes,juntaram-se para formar os Leftfield,e transformar para sempre a dance music.
Eles pegaram no clássico house de New York e Chicago e acrescentaram-lhe a escola da inteligência artificial music ,criando assim um género único que revolucionou o house e a dance music na generalidade.
Este álbum Leftism,de 1995 é um masterpice,e deve existir na discoteca de quem aprecia música electrónica...
Eu sou fã incondicional deste álbum,curtam que vale ouro !!!!

sábado, 17 de abril de 2010

The Biggest Reggae One Drop Anthems 2005- 2009






Depois de um mês de ausência,(as obras da Varanda tão a ocupar-me o tempo e o feeling) cá estou de volta...
Esta série é sem dúvida a melhor que já conheci em termos de bom reggae...
Pouca informação sobre a editora,mas os cinco álbuns falam por si !!!
Curtam !!!

terça-feira, 16 de março de 2010

Angie Stone - Mahogany Soul










Angela Laverne Brown, conhecida artisticamente como Angie Stone nasceu em Columbia a 30 de Janeiro de 1961, é cantora, compositora, teclista, produtora musical e actriz .
Tem editados 6 álbuns,este é o 2º de 2001 e para mim o melhor,sem dúvida...apesar de ter outros igualmente bons.
Este ano lançou " Unexpected" que ainda não ouvi,mas já considerado o melhor R&B do ano até ao momento.
Mahogany Soul,é perfeito,é neo-soul tem melodias muito sweet,é meio funky,é...bom!!!!
A par deste álbum só o da India Arie que já postei...
Curtam bom R&B,soul,mellow...
Vale!!!!

Alborosie - Soul Pirate




Surprise !!!!!
Pois é ...o Alborosie que eu pensava ser jamaicano não é!!!!
Alborosie (Alberto D'Ascola) é italiano, nasceu na Sicília.
É multi instrumentista, toca guitarra, baixo, bateria e piano.
Alborosie começou sua carreira musical na Itália, antes da ir para a Jamaica
Lá é bem aceite no circulo musical de Kingston e adquire um grande sucesso.
Colabora com grandes nomes do reggae como Kimany Marley,Sizzla,Michael Rose,etc.
Gosto muito deste álbum,e segundo os meus amigos do Moztyle ,ele toca em Lisboa a 2 de Abril...
Alguém me convida??

quarta-feira, 10 de março de 2010

Aya - Strange Flower




Pouca informação desta Aya,o álbum é de 2004 e é um álbum de culto na música electrónica,foi produzido por Jay Denes dos Bluesix,...
Naked music,família deephouse,um som cool,verdadeiro deep chilled,ehehehehehe...
os rótulos são muito engraçados,mas não dá para fugir deles quando se tem de traduzir a mensagem musical para as palavras...
A voz é maravilhosa,mellow numa linha vá lá, Sade...
Grande som toca-se do principio ao fim sem defeito....
Muito,muito bom !!!